Glaudstone Dias - 08/11/2018 05h00

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

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o filme Vingadores: Guerra Infinita, somos apresentados a um ser supremo e sábio que pensa no equilíbrio do universo, Thanos é o seu nome. Esse ser se considera um gestor das galáxias e está em busca da igualdade através de genocídios. Assim, acontecem guerras e mortes de 50% dos moradores dos mundos habitados. Entretanto, é perceptível que tudo acontece em prol desse gestor, visando seu próprio ego. Contudo, suas ações vão além de qualquer outro sentimento que pode ser manifesto na entrega do filho que ama para que tenha o poder sobre a joia da alma (a entrega do filho que ama pela joia da alma faz você lembrar de alguém?).

Thanos é a caricatura de um Deus desenhado pelo ceticismo crítico, onde o enxergam como um psicopata genocida que quer controlar o mundo todo com o seu poder. Matando quem é contra ele e contra seus pseudoplanos em favor de um universo mais justo. Além de sacrificar o próprio filho para ter o controle das almas dos homens.

Bem diferente do Deus bíblico, que nos é apresentado por meio da fé, sem a pretensão de espalhar o terror, mas o amor através de Seu filho Jesus, que não foi entregue por outro sentimento a não ser o amor, como lemos no texto de João 3:16.

A entrega de Cristo não é uma ação desesperada de um Deus psicopata que deseja o poder a todo custo. Ele é a expressão máxima de um Deus de amor, como afirma o apóstolo Paulo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

A proposta maior do Deus bíblico é nos libertar desse “deus Thanos”, que a incredulidade entronizou na mente do ser humano, nos tornando inimigos Daquele que nos amou primeiro.

Glaudstone Dias é evangelista da Igreja Batista Pentecostal Mundial em Campo Grande, Rio de Janeiro. É morador da comunidade da Carobinha, pai e apaixonado por filmes e desenhos.