Marcelo Martins - 23/03/2018 05h00 | atualizado em 23/03/2018 08h21

“Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal.” Provérbios 22:24,25

POR ACASO, ENCONTREI UM AMIGO DE ESCOLA que não via há mais de 30 anos. Enquanto conversávamos, percebi que ele tinha boas recordações da nossa amizade. Seu olhar denunciava que minha companhia naquele tempo lhe fazia muito bem.

As pessoas com quem andamos afetam tudo em nossa vida, desde pequenas mudanças no comportamento até influências mais profundas que atingem diretamente nossas atitudes e escolhas. Sem perceber, imitamos nossos amigos em vários aspectos. Se a conduta deles apontar para o bem, ótimo! Mas, se eles estiverem vivendo uma vida que desagrada a Deus, você seguirá o mesmo caminho. E isso poderá se tornar uma “armadilha mortal”, como afirma Provérbios.

Embora as amizades surjam casualmente e sejam mantidas pelos sentimentos que nutrimos pelos outros, é preciso sempre usar a razão para não cair em ciladas. Mas não para por aí. Além de ficar atentos às influências que recebemos, devemos ficar mais atentos ainda às influências que projetamos nos outros. De que forma você marca a vida das pessoas? Elas se lembram de você com alegria e saudade, ou fogem assim que notam sua presença?

A pergunta é muito simples: As pessoas querem ficar perto de você?

Não se deixem enganar: As más companhias corrompem os bons costumes. 1 Coríntios 15:33

Marcelo Martins é pastor, editor, escritor e professor. Formado em Letras e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.