Crescimento, transformação e acolhimento

Robson Rodovalho - 31/10/2019 05h00

A sociedade espera que a Igreja seja um lugar onde há suprimento emocional, cura e restauração para suas vidas, abrindo espaço para o crescimento e maturidade individual e coletivo. A pessoas desejam prosperar financeiramente.A Igreja deve ensiná-las como receber a bênção de Deus em suas vidas. É preciso ter coragem para incentivar as pessoas a obedecerem aos princípios de Deus, que os desafie e lhes ensine o caminho para o suprimento das suas vidas. Por mais simples que as pessoas sejam, elas sabem onde há bênçãos. Os vínculos de um ombro de igreja com a sua denominação não são eternos. As pessoas querem estar em um lugar que expresse exteriormente a bênção e a satisfação interior em Cristo. Um lugar confortável, aconchegante e afetuoso. Se as pessoas não encontrarem suprimento pessoal e coletivo, elas não ficarão. A sociedade esperar encontrar na Igreja um ambiente de crescimento emocional. Um lugar que, além de aceitá-la, a conduza a um crescimento interior, uma cura das emoções, traumas, inseguranças e infortúnios psicológicos. Não basta apenas pregar que Jesus salva e que um dia a levará para o céu. As pessoas querem aprender a viver bem interiormente, aqui, hoje e agora, com paz de espírito, alma e corpo. A igreja deve estar preparada para receber qualquer pessoa e respeitá-la. É necessário maturidade na Igreja para entender que vivemos numa sociedade fragmentada, dividida em diversidades étnicas e culturais, e que temos de ter espaço para todos. Não podemos deixar que os nossos preconceitos determinem quem entra ou não dentro da igreja. Não devemos distinguir e nem fazer acepção de pessoas. Jesus não fez isso e não pregamos a Sua palavra? A igreja precisa ser um lugar de suprimento, de cura, de transformação e acolhimento. Precisa ser um lugar aonde Jesus seja realmente ministrado.

Robson Rodovalho é doutor em Física e Espiritualidade pela Universidade Cristã da Flórida, além de fundador, bispo e presidente mundial da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra e da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil.

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