Com as forças que restam
Israel Belo - 16/08/2019 11h05
“Quem não quer ser aconselhado, não pode ser ajudado”.
(Franklin , Benjamim)
Há momentos em que nos sentimos sem forças, para seguir, para lutar, para orar.
Nesses dias, falta-nos vontade de viver, sobram-nos motivos para desistir.
Na verdade, ainda temos alguma força, mesmo que tênue.
Com essa pouca força, precisamos acreditar que a situação debilitadora pode ser revertida.
Nosso segundo passo é parar de nos tratar como vítimas ou de pessoas ou de circunstâncias, como se estivéssemos sendo perseguidos, como se ninguém gostasse de nós, e refletir porque chegamos onde estamos.
Em seguida, precisamos admitir que precisamos de ajuda. Temos dado voltas sem sair do lugar. Temos esgotado nossos recursos sem fazer algum progresso.
Admitida a necessidade de ajuda, precisamos reunir o rarefeito vigor que ainda temos e agir em busca de apoio para nos levantar.
Quando a ajuda vier, precisamos confiar em quem se dispôs a nos pegar pela mão, para nos mostrar o caminho por onde seguir.
Se é um amigo experiente, sigamos por onde nos levar. Deixemos que ele tome, por um tempo, as rédeas da nossa vida, até sermos capazes de manejá-las de novo.
Se é um profissional, sigamos à risca as orientações que está capacitado a nos oferecer.
Buscar ajuda, sem protelar indefinidamente, é a chance que temos para ter de volta as nossas forças para seguir, lutar e orar.
“Porque eu, o Senhor, seu Deus, o tomo pela mão direita e lhe digo: ‘Não tenha medo, pois eu o ajudarei’”. (Isaías 41.13)
Israel Belo é pastor da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca, Rio de Janeiro, graduado em Teologia e Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia. |
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