Iury Rangel - 22/11/2019 05h00 | atualizado em 15/08/2023 13h57

“E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem o SENHOR, Deus de Israel, com voz muito alta. (…) E aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem a majestade santa, saindo diante dos armados (…) E foram a Jerusalém com alaúdes, e com harpas, e com trombetas, para a Casa do SENHOR” (2 Crônicas 20:19, 21, 28).

A notícia era terrível: uma multidão de inimigos se aproximava! O que fazer? Josafá e toda a nação buscam ao Senhor, jejuam e clamam. Deus, por sua vez, respondeu-lhes com um reconfortante “nesta peleja, não tereis de pelejar” (2 Crônicas 20:17). Bom, se não é para pelejar, o que é para fazer? Adorar!

Um dia antes da batalha, confiante na promessa de que não precisaria pelejar, Josafá convoca os levitas para adorarem ao Senhor (2 Cr 20:18,19). No dia do conflito, o exército sai ao encontro de seus adversários com cantores adorando à frente dos soldados armados (2 Cr 20:21,22). Por fim, a promessa se cumpre, os inimigos se matam uns aos outros e Judá, mesmo sem lutar, volta triunfante e cantando (2 Cr 20:28). Assim, o exército de Josafá adorou antes da guerra, no dia da guerra e após a guerra.

Não há hora certa para adorar a Deus. Todo dia é dia de louvar ao Senhor! Adorar antes dos dias ruins indica nossa esperança; adorar durante os dias ruins revela nossa confiança; adorar depois de superar os dias ruins demonstra nossa gratidão.

Você não precisa ter motivo para adorar a Deus, só precisa ter fôlego. Está vivo? Tem fôlego? Então, não importa se seu dia hoje está antecedendo ou sucedendo momentos difíceis. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor! (Salmo 150:6).

Iury Rangel é evangelista da Palavra Viva Church, em Nova Iguaçu (RJ), teólogo, cientista da religião, professor e coordenador da Escola Teológica Dalet e formado em Gestão de Processos Gerenciais.

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