Robson Rodovalho - 04/10/2020 08h00

“Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” Salmo 42:1

H

á um entendimento comum entre os cristãos de que as pessoas que oram muito são mais “espirituais” que as outras. Isso é verdade! Mas, em vez de pensarmos em orar para sermos espirituais, precisamos pensar em pelo menos ter uma vida espiritual ativa.

As pessoas que mantêm uma rotina contínua de oração estão ativas em seus espíritos. Enquanto outras, que não oram, estão subnutridas espiritualmente ou até já morreram em seu contato com Deus – e muitas vezes nem perceberam. É necessário orar para manter o espírito vivo e a alma alimentada.

O salmista suspirava desejando estar na presença de Deus. Este clamor estava em seu coração. Havia uma fome, uma necessidade intensa de abrir sua alma a Deus. Ele ansiava entrar em contato com o Pai. Seu espírito gemia.

A maioria das pessoas não valoriza suficientemente esse “gemido” do espírito, esse clamor que brota do seu interior para levá-las a vivenciar alguns momentos a sós com o Pai.

Às vezes, passamos muito tempo preocupados e envolvidos com os afazeres cotidianos, sem dedicarmos ao Senhor o Seu devido lugar, sem focar nossa mente e nossas emoções Nele. Então, sem que se perceba, há um afastamento da glória de Deus, do Seu amor; e Sua chama vai lentamente se apagando dentro de nós.

Ao orarmos, (re)colocamos o Senhor no centro de nossas vidas. Quando voltamos todo nosso ser a Deus em oração, Ele está realmente ocupando o lugar que Lhe pertence em nosso ser. Então, somos cheios do Seu espírito.

Robson Rodovalho é doutor em Física e Espiritualidade pela Universidade Cristã da Flórida, além de fundador, bispo e presidente mundial da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra e da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil.