Leia também:
X Eyshila: “Eu quero te desafiar a querer ser curado”

Cristãos pedem retratação ao presidente das Filipinas

Líderes se ofenderam após Rodrigo Duterte ter chamado Deus de "idiota"

Ana Luiza Menezes - 28/06/2018 19h49

Nas Filipinas, líderes cristãos querem que o presidente Rodrigo Duterte peça desculpas pelo comentário ofensivo que ele fez sobre Deus.

Durante a abertura de um evento sobre comunicação e tecnologia em Davos, na Suíça, na última sexta-feira (22), Duterte chamou o Criador de “idiota”.

Eddie Villanueva, fundador de uma das maiores igrejas nas Filipinas, se juntou a outros líderes cristãos para fazer um apelo ao presidente. Eles querem que haja uma retratação pública.

– Pedimos que ele reconsidere sua declaração contra Deus e se desculpe porque essa zombaria atrairia a ira de Deus não apenas para ele, mas para a nação – explicou Villanueva.

Os evangélicos do país também expressam preocupação em relação às leis que têm sido decretadas no país, e acreditam que a política atual tem procurado afastar a população dos princípios cristãos.

– Quando a política do governo está certa, somos obrigados a apoiá-la, mas quando a política é anti-Deus, como os assassinatos extrajudiciais, o divórcio e a liberação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não tem como. Nenhum cristão genuíno deve apoiar isso – disse ainda.

A comunidade cristã do país ficou ofendida, mas agora começa a ver algo de bom surgindo.

Em função da do pronunciamento de Duterte, pela primeira vez uma equipe formada por ele teve um diálogo com os líderes das igrejas evangélicas.

Os líderes estão felizes porque vêem a atitude como um esforço de reconciliação por parte do presidente.

Embora tenha sido dito que Duterte não fará nenhum pedido público de desculpas, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Abella, acredita que “é vital que haja algum tipo de reconhecimento de culpa, pedido de perdão e uma doação, porque no final do dia é disso que trata o cristianismo”.

– Estar em Cristo não é sobre religião ou doutrina. Trata-se de restauração de relacionamentos – declarou Abella.

O bispo Efraim Tendero, secretário geral da Aliança Evangélica Mundial, sugeriu que o presidente tenha uma consulta regular com o grupo de líderes de diferentes religiões.

– Existe a separação do estado e da igreja, mas não podemos separar o estado de Deus. E o presidente precisa interagir com os líderes religiosos para que possamos traçar um futuro melhor para essa nação – afirmou Tendero.

 

Leia também1 "A cura está selada", afirma Ludmila Ferber
2 Ginasta dos EUA revela aborto e diz que sua fé a fortaleceu
3 Tribunal permite ausência de professora por razão religiosa

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.