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‘Cristãos não matam pela fé, mas estão dispostos a morrer por ela’

André Mendonça defendeu a reabertura de templos religiosos

Pierre Borges - 07/04/2021 18h42 | atualizado em 07/04/2021 19h59

Advogado-geral da União, André Mendonça Foto: PR/Isac Nóbrega

Nesta quarta-feira (7), durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a reabertura de templos religiosos durante a pandemia de Covid-19, o advogado-geral da União, André Mendonça discursou em defesa da liberdade religiosa e disse que os verdadeiros cristãos não matam, mas estão dispostos a morrer pela fé.

– Os verdadeiros cristãos não estão dispostos jamais a matar por sua fé, mas estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto – declarou o advogado-geral da União no fim do seu discurso.

Para Mendonça, a proibição de culto é institucional e abusiva, assim como o toque de recolher, que ele diz ser incompatível com o Estado democrático.

-Toque de recolher não é medida de prevenção; é medida de repressão – argumentou.

Mendonça também alertou para os casos de suicídio e disse que “o pobre brasileiro não pode pagar um psicólogo; então, ele procura um padre” e que “as atividades religiosas trazem esperança”.

Próximo ao término do discurso, Mendonça ainda assinalou que proibir os cultos seria o mesmo que proibir o cristianismo.

– Não há cristianismo sem vida comunitária. Não há cristianismo sem a casa de Deus. Não há cristianismo sem o dia do Senhor – declarou.

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