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Cristão de 62 anos é martirizado por construir igreja no Egito

A vítima estava em cativeiro desde novembro do ano passado

Monique Mello - 23/04/2021 19h34 | atualizado em 23/04/2021 19h59

Grupo islâmico executou cristão com um tiro na nuca Foto: Reprodução

Um cristão copta egípcio ortodoxo foi executado pelo Estado Islãmico. A execução foi filmada e publicada na última segunda-feira (19) nos canais sociais do grupo jihadista e compartilhada por vários usuários e plataformas. Nas imagens, o homem aguarda ajoelhado e amarrado, enquanto os integrantes do Estado Islâmico ameaçam exterminar os cristãos copta (que significa “cristãos egípcios”). Ele foi morto com um único tiro na nuca.

Nabil Habashy Salama, 62 anos, era proprietário de uma joalheria e havia financiado a construção de uma igreja na cidade Bir Al-Abd, ao norte do Sinai. Essa iniciativa irritou os terroristas do Daesh (sigla em árabe para Estado Islâmico), que o sequestraram em novembro do ano passado.

Nabil Habashy Salama foi executado aos 62 anos Foto: Reprodução

De acordo com o Asianews, o filho de Salama, Peter, divulgou uma mensagem após a execução dizendo que os terroristas, “em seus esforços para fazê-lo abandonar a fé, humilharam meu pai e quebraram todos os seus dentes para torturá-lo”.

– No entanto, apesar de tudo isso, ele se manteve firme, e estamos muito felizes por ele. Os militantes do Estado Islâmico costumavam entrar em contato comigo na época em que meu pai foi sequestrado e, embora eu soubesse que ele disse isso sob pressão, ele dizia “está tudo bem, graças a Deus” – acrescentou Peter.

Em um vídeo, um dos algozes acusa explicitamente o homem de ter contribuído para a construção da igreja pouco antes de puxar o gatilho e executá-lo. O grupo jihadista também acusa a Igreja de “colaboração” com o exército egípcio, a polícia e os serviços secretos.

O governo do Egito afirmou que suas forças de segurança capturaram e mataram três dos militantes responsáveis pela morte de Nabil Habashy Salama.

– Ele manteve a fé até o momento em que foi morto […]. A Igreja afirma seu apoio inabalável aos esforços do Estado egípcio em reprimir atos de terrorismo odiosos – disseram as autoridades coptas ortodoxas.

 

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