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Claudio Duarte sobre Bolsonaro: “Não posso negociar valores”

Em entrevista, pastor manifestou preocupação com o que chamou de "mentalidade da liderança da esquerda"

Pleno.News - 27/09/2022 11h10 | atualizado em 27/09/2022 11h31

Claudio Duarte sobre Bolsonaro: “Não posso negociar valores” Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube UOL

O pastor Claudio Duarte voltou a dar declarações em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele explicou, ao TAB, do UOL, a razão de ser eleitor de Bolsonaro, que é candidato à reeleição no pleito deste ano.

Segundo o religioso, Bolsonaro é um fenômeno. Ele disse ainda que o chefe do Executivo, antes de chegar à Presidência, “começou a levantar bandeiras que eram próximas dos princípios bíblicos”.

– Bolsonaro é um fenômeno. Um presidente que, muitas vezes, fala o que pensa. Nós nunca tínhamos visto isso. Talvez nós nem gostamos muito do que ele pensa, entendeu? (risos) Mas é alguém que teve uma identificação muito grande com o povo. Inevitavelmente, ele começou a levantar bandeiras que eram próximas dos princípios bíblicos. Ele é alguém que não está no primeiro casamento, mas é considerado um defensor da família. Numa visão ampla, não sou Bolsonaro. Eu sou o princípio, o valor que ele está trazendo – comentou.

Duarte também disse que a esquerda começou a “falar coisas opostas aos conceitos familiares”. Ele revelou que já foi eleitor do ex-presidente Lula (PT), mas avalia que o petista “acabou se perdendo”.

– A outra parte [a esquerda] começou a falar coisas tão opostas a conceitos familiares… para mim, também é extremista. Vivemos um efeito meio elástico: puxaram tanto para trás que, quando soltou, foi muito pra frente. Posso negociar com você meu carro, minha casa, meu relógio, mas não posso negociar com você valores bíblicos, porque eles não são meus. Eu já fui eleitor, cabo eleitoral [de Lula]. Talvez se a internet fosse o que é na época do Lula, ele seria o mito hoje. Acho que, no caminho, ele acabou se perdendo – opinou.

Ele também manifestou preocupação com a “mentalidade da liderança da esquerda”.

– Não sei onde as coisas mudaram, mas elas mudaram ao longo do tempo. Quem na verdade transformou o candidato da direita, ou o Bolsonaro, foi a enxurrada de oposição contra as famílias, contra os valores. A briga entre esquerda e direita é uma briga de casal, olha-se só o defeito do outro. Acho que já fizeram muita coisa boa de lá e muita coisa boa de cá. Hoje eu vejo com muita preocupação a mentalidade da liderança da esquerda. É ela que me faz não concordar, mas não sou tolo de colocar todos na mesma embalagem – falou.

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