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Cercado de explosivos, local de batismo de Jesus atrai fiéis

Religiosos precisam desviar de minas terrestres para orar

Gabriela Doria - 12/04/2018 18h31 | atualizado em 12/04/2018 18h44

O trabalho de retirada das minas terrestres do local onde acredita-se que Jesus foi batizado por João Batista está dando certo. Tanto que uma multidão de fiéis continua se arriscando entre os explosivos para chegar aos montes de Qasr al-Yahud, na Cisjordânia, para orar.

Local é cercado por avisos da presença de minas terrestres Foto: Reprodução

Desde o dia 11 de março, um acordo entre os governos palestino e israelense permitiu que a ONG Halo Trust retirasse as minas terrestres que ainda estão no local, que foi palco de intensas disputas entre Israel e Jordânia.

No último ano, o local, que fica a poucos quilômetros do Mar Morto, atraiu 570 mil turistas, mesmo com os avisos sobre os explosivos. O território ainda é patrulhado por soldados israelenses e, para chegar às águas do rio Jordão, os peregrinos devem passar por uma zona militar, através de uma estreita trilha cercada por minas explosivas.

Qasr al-Yahud foi anexado ao território de Israel após a Guerra Árabe-Isaraelense, em 1967. Desde então, o local é divido entre os governos israelense e jordaniano. Em 2011, Israel abriu o seu lado ao público.

No entanto, as minas terrestres implantadas por soldados israelenses permanecem no terreno e não há registro, por parte dos militares, de onde estão enterradas. Acredita-se que possam estar escondidas até nas janelas e portas dos santuários e celas de monges. Em sua maioria, os templos pertencem às igrejas ortodoxas orientais, que estão abandonadas há mais de 50 anos.

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