Gabriela Doria - 18/07/2017 17h35 | atualizado em 19/07/2017 17h57

Os bailarinos Denilson Almeida e Jônatas Soares, ambos de 16 anos, estão prestes a realizar o sonho de dançarem na Europa. A conquista, entretanto, não veio fácil. Eles foram selecionados após passarem pelo crivo de profissionais internacionais, além de superarem um grande número de candidatos. A dupla foi descoberta enquanto dançava na igreja. Eles são unânimes em dizer que não teriam alcançado essa vitória sem a fé em Deus.

Jônatas, que frequenta a Igreja Missionária Maranata, na Tijuca, foi descoberto aos 8 anos. Denilson, que hoje está na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, aos 10. Os fiéis das duas igrejas indicaram aos rapazes a escola de dança Petit Danse, na Tijuca. A diretora da instituição, Nelma Darzi, avaliou os rapazes e logo viu o potencial dos dois.

Denilson Almeida veio de Uberlândia, em Minas Gerais. Cristão desde pequeno por influência da mãe, que se converteu, ele diz que desde os três anos tinha vontade de dançar.

– Certa vez, quando eu tinha quatro anos, invadi o púlpito durante o culto e comecei a dançar na frente de todo mundo. Eu era criança, não sabia o que estava fazendo. Com certeza foi coisa de Deus.

O jovem diz também que, antes de entrar nos palcos, ele costuma escrever o nome de Jesus no linóleo. Segundo ele, é para simbolizar que Jesus é a causa de todas as bênçãos em sua vida.

Já o carioca Jônatas Soares, morador do Morro da Coroa, em Santa Teresa, acredita que nada disso teria acontecido se ele não estivesse na igreja.

– A igreja me deu essa oportunidade. Se não me vissem dançando aquele dia no culto, eu não teria essa chance, não estaria nessa carreira. Provavelmente estaria até em outra profissão. Agradeço a Deus por aquelas pessoas terem presenciado minha dança.

Sobre a preparação antes das apresentações, Jônatas foi taxativo.

– Eu oro muito a Deus. Oro com meus colegas de dança, bato com os punhos no chão e clamo pelo nome de Jesus. Orar em grupo me dá forças. Sei que ele é causa de todas vitórias que tenho tido.

Os jovens iniciaram uma campanha de financiamento coletivo na internet para poder custear a viagem.

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