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Ateu, Caetano Veloso fala de sua relação com filhos evangélicos

Zeca e Tom Veloso são membros da igreja Universal do Reino de Deus

Thamirys Andrade - 06/11/2021 13h46

Caetano Veloso e seus filhos Moreno, Zeca e Tom Foto: Francisco Cepeda / AgNews

Em conversa com o amigo, Nelson Motta, o cantor Caetano Veloso explicou como ele, que é ateu, lida com a fé de seus filhos, Zeca e Tom, que são evangélicos e frequentam a igreja Universal do Reino de Deus.

De acordo com o compositor, o seu convívio com eles “é muito bom em todos os campos”.

– O convívio é muito bom em todos os campos. E nesse campo, como você falou, aprendemos mais com os filhos do que eles conosco. Então, nesse retrato aparentemente de exaltação que o Brasil ganhou de mim no ‘Meu Coco’, tem um momento falando do povo brasileiro eu digo: ‘católicos de axé e neopentecostais’ – relembrou.

Caetano revelou que, inicialmente, não pensava em ser pai, mas seu desejo mudou quando ele deixou o Brasil.

– Eu tinha certeza de que eu não queria ter filhos. Meu desejo mudou quando eu tinha 28 anos, em Londres. Eu tinha pena dos meus amigos que tinham filho. Quando Moreno, meu primeiro filho, nasceu, foi a coisa mais importante que aconteceu na minha vida adulta.

A conversa com Motta foi gravada no teatro recém-formado do Copacabana Palace, no Rio, e irá integralmente ao ar no dia 10 de novembro, no Youtube.

No trailer do bate-papo, Caetano também já revela ser mais simpático à filosofia que à política, mas não esconde que essa área também tem importância para ele. Caetano é amigo do ex-presidente Lula (PT) e apoiou Ciro Gomes (PDT) nas eleições de 2018.

– Eu sou mais para filosofia. Mas a política me interessa como manifestação da movimentação da sociedade e da mente coletiva. Então, eu levo isso em conta; e fui levando mais e mais ao longo da vida. Meu pai me ensinou isso desde muito cedo. O que é curioso, porque ele nunca me ensinou sobre dinheiro, sobre como gastá-lo. Mas sobre ter uma perspectiva sobre política, sim. Acho que eu tinha 7 ou 8 anos quando aprendi a primeira lição. Meu pai era muito equilibrado; então a política tem essa importância para mim – reconheceu.

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