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Após ataques, Igreja Católica suspende missas no Sri Lanka

Cristãos representam 7,4% da população local

Jade Nunes - 26/04/2019 14h36 | atualizado em 26/04/2019 14h42

Ataques destruíram igrejas no Sri Lanka Foto: Jewel SAMAD / AFP

As igrejas do Sri Lanka não vão realizar missas até segundo aviso, anunciou nesta sexta-feira (26) o presidente da Conferência Episcopal nacional, o cardeal Albert Malcolm Ranjith. A medida foi tomada após os atentados ocorridos no Domingo de Páscoa, nos quais 253 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas.

– Suspendemos todas as nossas missas até segundo aviso – disse em entrevista coletiva o cardeal Ranjith, que também é arcebispo de Colombo, a capital do país.

Ao invés disso, as missas serão transmitidas pela emissora nacional de televisão para que os devotos possam participar delas em seus lares, informou o cardeal.

O máximo representante da Igreja Católica do Sri Lanka também expressou preocupação com “o trauma terrível” das vítimas, especialmente as que sofreram graves danos psicológicos por causa dos ataques e da perda de entes queridos.

– As pessoas estão muito traumatizadas, não estão sofrendo economicamente, estão sofrendo o impacto de terem perdido entes queridos – disse o cardeal.

– Por um lado, temos que ajudá-los a recuperar a força psicológica e espiritual e, por outro, ajudá-los a reconstruir suas vidas – disse Malcolm, informando também que a Igreja começou a recolher doações para ajudar os sobreviventes e reconstruir os templos.

– É uma situação muito triste para mim porque perdi parte da minha comunidade. Todos eles foram à igreja no domingo acreditando que voltariam para casa – lamentou o cardeal.

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, escreveu em mensagem no Twitter que o governo está comprometido em reconstruir as igrejas, reativar a economia e tomar todas as medidas para prevenir o terrorismo, com apoio da comunidade internacional.

No Sri Lanka, os cristãos representam 7,4% da população, enquanto os budistas 70,2%, os hinduístas 12,6% e os muçulmanos 9,7%, segundo dados do censo de 2011.

*Com informações da Agência EFE

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