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Aluna usa máscara com frase “Jesus me ama” e é barrada

Pais ingressaram com ação judicial questionando a proibição por parte da escola

Paulo Moura - 05/11/2020 15h13 | atualizado em 05/11/2020 15h44

Lydia Booth utiliza máscara com frase Jesus Loves Me Foto: Reprodução

Apesar de permitir uma infinidade de frases nas máscaras protetoras dos alunos, uma escola do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, proibiu uma aluna da terceira série de utilizar o item com a frase “Jesus me ama” e foi processada pelos pais da criança por praticar discriminação religiosa.

A situação foi divulgada pela Alliance Defending Freedom (Aliança em defesa da liberdade, na tradução literal), organização cristã americana, sem fins lucrativos, que tradicionalmente atua em questões judicias sobre temas como “liberdade religiosa, santidade de vida, casamento e família”

A ação, que está em nome de Lydia Booth, narra que o ato de preconceito religioso teria ocorrido em 13 de outubro deste ano. O processo indica que funcionários da escola disseram a Booth que ela teria de remover a máscara, devido à sua mensagem, por conta de uma política do distrito escolar que proíbe máscaras que incluam mensagens políticas ou religiosas.

– Os réus permitem que os alunos da SCS (escola onde Lydia estuda) usem máscaras e outras roupas com uma grande variedade de mensagens expressivas durante a escola, incluindo ‘Black Lives Matter’ e máscaras e camisetas promovendo muitos times esportivos – destaca o processo.

O conselheiro jurídico da ADF, Michael Ross, afirmou que as escolas públicas devem “respeitar a liberdade de expressão dos alunos que a Primeira Emenda lhes garante” e afirmou que a regra constitucional estaria sendo desrespeitada pela unidade de ensino.

– Enquanto os administradores escolares enfrentam desafios para ajudar os alunos a navegar pela vida escolar durante uma pandemia, esses funcionários simplesmente não podem suspender a Primeira Emenda ou escolher arbitrariamente as mensagens que os alunos podem ou não podem expressar – declarou.

Após o fato, o superintendente Greg Paes enviou uma carta aos alunos, funcionários e pais, explicando que o distrito escolar não discrimina os alunos, mas reafirmou que as máscaras de proteção não poderiam exibir temas religiosos, como o item utilizado por Lydia.

– As máscaras não podem exibir símbolos, gestos ou declarações políticas, religiosas, sexuais ou inadequadas que possam ser ofensivas, perturbadoras ou consideradas distrativas para o ambiente escolar – completou.

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