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Acusado por abuso sexual, pastor rebate denúncias

Nesta sexta-feira, supostas vítimas começaram a prestar depoimento contra Fadi Faraj

Ana Luiza Menezes - 18/10/2019 20h30

Pastor Fadi Faraj Foto: Reprodução

O pastor Fadi Faraj foi acusado de abuso sexual. A denúncia foi feita por quatro mulheres, que frequentaram a igreja Ministério da Fé, em Brasília, Distrito Federal.

Nesta sexta-feira (18), as supostas vítimas começaram a prestar depoimento. O caso foi denunciado à Promotoria de Justiça de Taguatinga, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O processo corre em sigilo. Os abusos teriam acontecido entre os anos de 2005 e 2010, mas só foram revelados recentemente.

Atualmente, o pastor também ocupa o cargo de suplente do senador José Antônio Machado Reguffe (Podemos-DF).

Uma das denunciantes gravou um vídeo ao lado da mãe, e afirmou que passou por um ritual de quebra de maldição. Segundo ela, o tratamento foi feito com relações sexuais, que afastariam os demônios que estavam em seu corpo. As imagens, com a acusação, são de 2009, mas foram divulgadas nesta semana quando o caso foi exposto pelo jornal O Livre, de Mato Grosso.

Ainda de acordo com a mulher, os encontros aconteceram no gabinete pastoral, na sede do Ministério da Fé. Ela contou que também recebeu livros e conselhos.

– Ele orou e começou a tocar meu corpo. Tocou meus seios, Depois, as partes mais íntimas. Disse que toda minha família ia ser libertada, que o problema estava em mim. Quando ocorreu a primeira relação dentro do gabinete, ele disse que o tratamento tinha que ser profundo, porque o demônio estava dentro de mim – falou.

A suposta vítima afirmou ainda que entre 2005 e 2007 encontros aconteceram não apenas na sala pastoral, mas também em motéis. Ela disse que via o pastor após o horário de almoço, às terças e quintas-feiras, e que recebia uma ajuda para o pagamento da escola, além de uma contribuição de R$ 100 e R$ 200. A história chegou ao fim quando ela ficou noiva.

Ao jornal Metrópoles, Faraj classificou as denúncias como “um absurdo”. O religioso alegou que se tratam de “uma mentira”.

– Meu Deus, não sabia dessas acusações. Só Deus vai saber por que estão fazendo isso contra mim – falou.

As outras três denúncias contra o pastor foram protocoladas na Promotoria de Justiça de Taguatinga, em agosto. Todas citaram encontros no gabinete e a proposta de uma remuneração, que variavam entre R$ 300 e R$ 500, em troca de um caso extraconjugal.

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