Paulo Moura - 15/10/2021 13h13 | atualizado em 15/10/2021 13h27

A jogadora do time feminino de vôlei da seleção brasileira, Tandara Caixeta, voltou a se posicionar, na noite de quinta-feira (14), contra a presença de atletas transexuais no vôlei feminino.

Ao podcast Oz Pod, ela disse que não concorda com a decisão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) de autorizar a presença de trans nas competições para mulheres.

– Eu respeito, né? Então, assim, eu não concordo. Porém, eu faço parte de um grupo em que tem a CBV como representante do voleibol e se eles, que são os órgãos importantes, autorizaram, eu tenho que respeitar essa opinião. Mesmo que eu não aceite, mesmo que eu não concorde, eu tenho que respeitar – destacou.

Tandara lembrou que, em 2018, já havia comentado em uma entrevista que não concordava com a presença da trans Tifanny na Superliga, o campeonato brasileiro de vôlei, e ressaltou que três anos depois ainda possui a mesma opinião a respeito do assunto.

– Em 2018, eu dei uma entrevista, inclusive eu estava aqui, em Osasco, quando eu disse que não concordava. E realmente essa minha opinião não muda, porque eu acredito de verdade que não seja justo – disse Tandara.

Tandara disse ainda que é contra a criação de um projeto de lei que proíba Tifanny de jogar, mas destacou que não concorda com a presença de outras atletas trans no vôlei feminino por tirar o espaço de uma jovem que busca carreira no esporte profissional.

– Se autorizaram, já era, é o direito adquirido. Só que eu não concordo com outras trans entrarem no esporte hoje, porque você vai tirar o espaço de uma outra jovem, que está crescendo e buscando isso. Eu concordo que ela (Tifanny) tenha que jogar até quando ela quiser, porque é um direito adquirido – completou.

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