Paulo Moura - 27/11/2019 10h37 | atualizado em 27/11/2019 10h39

Apesar de ter se relacionado com diversas famosas, como as apresentadoras Xuxa e Adriane Galisteu, o piloto Ayrton Senna também se relacionou com anônimas ao longo de sua vida. Uma delas, a empresária Adriane Yamin, hoje com 50 anos, resolveu lançar um livro para contar histórias de seu relacionamento com o piloto, que aconteceu entre 1984 e 1988. Na obra, Adriane promete bastante franqueza.

Segundo a empresária, em entrevista ao portal iG Esporte, a intenção com o lançamento do livro nesse momento de sua vida é preencher algumas lacunas deixadas na biografia do piloto.

– Eu sempre soube que não poderia levar essa história comigo ad eternum deixando uma lacuna bastante significativa na biografia do Ayrton. E chegou a hora de me inserir nela. Ouvi muitas coisas calada nesses anos e hoje não há mais motivos para que eu não fale. Essa é uma linda história de amor, que me faz sentir muita saudade e orgulho! Faz parte, também, da construção do que me tornei – declarou.

Adriane conta também em seu livro como conheceu Senna. Segundo ela, o piloto foi se aproximando aos poucos e como ele conhecia a família dela, a relação entre os dois foi facilitada.

– Eu tinha apenas 15 anos quando ele entrou nos domínios da minha casa. Aos poucos ele foi se aproximando. Apesar do abismo entre nós (pela situação geral), tudo aconteceu de forma natural e respeitosa. Ele conhecia muito bem a dinâmica de uma família com costumes como os da minha família e concordava com eles, o que facilitou demais o nosso relacionamento – disse.

Um dos momentos mais tristes na vida de muitos brasileiros, Yamin conta que a morte de Senna foi uma “confusão de sentimentos”.

– Eu estava na fazenda da minha família. Foi um choque, uma confusão de sentimentos, meu primeiro impulso antes da confirmação de sua morte foi o de correr até ele, onde estivesse. Assim que foi confirmada, fiquei anestesiada. Não conseguia acreditar – conta.

De forma independente e sem editora, Adriane Yamin lançará o livro intitulado “Minha Garota”, que era o jeito como Senna se referia a ela na mídia, nesta quinta-feira (28), em São Paulo.

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