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Repórter é suspensa por tuitar sobre caso de estupro de Kobe

O jornal The Washington Post considerou que a jornalista Felicia Sonmez violou normas de política sobre redes sociais

Ana Luiza Menezes - 27/01/2020 15h50 | atualizado em 27/01/2020 17h34

Kobe Bryant faleceu em uma trágica queda de helicóptero em Los Angeles Foto: EFE/EPA/Larry W. Smith

O jornal The Washington Post suspendeu a repórter Felicia Sonmez após ela ter usado uma rede social para comentar um caso de estupro envolvendo o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, que morreu neste domingo (26). Na mesma data da morte do atleta, a jornalista publicou o link de uma reportagem de 2016 sobre a polêmica acusação que ele enfrentou no ano de 2003.

A atitude de Felicia teve uma repercussão negativa e o jornal se pronunciou por meio da editora Tracy Grant. Segundo o veículo, o conteúdo compartilhado pela repórter será avaliado a fim de que se saiba se houve alguma violação das políticas de redes sociais do Washington Post.

– A repórter de política nacional Felicia Sonmez foi colocada em licença administrativa enquanto o The Post analisa se os tuítes sobre a morte de Kobe Bryant violaram a política de mídia social da redação. Os tuítes mostraram um pré-julgamento que prejudicou o trabalho de seus colegas – informou Grant.

No Twitter, várias pessoas se queixaram da publicação de Sonmez. Ela afirmou que acabou sofrendo uma ameaça de morte após o tuíte e, por isso, apagou mensagens sobre o assunto.

– Bem, isso foi para abrir os olhos. Para as 10 mil pessoas (literalmente) que comentaram e me enviaram e-mails com abuso e ameaças de morte, reserve um momento e leia a história, que foi escrita há mais de 3 anos e não por mim. Qualquer figura pública vale a pena lembrar em sua totalidade, mesmo que essa figura pública seja amada e essa totalidade inquietante Que as pessoas estejam respondendo com raiva e ameaças contra mim fala muito sobre a pressão que as pessoas sofrem para ficar caladas nesses casos – declarou a jornalista.

ACUSAÇÃO DE ESTUPRO
Em 2003, o jogador foi acusado de ter estuprado uma funcionária do hotel Lodge & Spa, situado no estado americano do Colorado. O caso não chegou a ser julgado e Bryant fez um acordo extrajudicial, pagando cerca de 5 milhões de dólares (R$ 21 milhões) para a mulher.

Após a acusação ter sido cancelada, Kobe disse que teve uma relação sexual consensual com a jovem, de 20 anos. Na época, ele já era casado e pai de uma filha.

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