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Olimpíadas: Ítalo Ferreira faz história e ganha 1° ouro do Brasil

Potiguar fez ótimas apresentações ao longo da competição e venceu o japonês Kanoa Igarashi na final

Pleno.News - 27/07/2021 07h18 | atualizado em 27/07/2021 09h28

Ítalo Ferreira ganhou o primeiro ouro do Brasil em Tóquio Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro nos Jogos de Tóquio com o surfista Ítalo Ferreira. Na madrugada desta terça-feira (27), pelo horário de Brasília (tarde de terça no Japão), ele ganhou do japonês Kanoa Igarashi na final e subiu ao lugar mais alto do pódio na estreia da modalidade no programa olímpico. O pódio ainda teve o australiano Owen Wright.

O resultado coroa o ótimo momento de Ítalo, que é o atual campeão mundial e que, em 2019, ganhou o ISA Games, realizado no Japão. O brasileiro chegou ao resultado mostrando muitas manobras ousadas e acertando aéreos incríveis, mesmo com a perna um pouco machucada há algum tempo. Na final, venceu por 15,14 a 6,60 e ficou com o ouro.

Ítalo se sentiu em casa no Japão. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) montou uma estrutura bem perto do local de competição, e lá ele, Gabriel, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb dormiam, cuidavam-se e faziam as refeições. Tinha até arroz com feijão, de modo que os atletas tivessem acesso à culinária do Brasil

Outro fator de conforto era o tipo de onda, o chamado Beach Break, que são praias com fundo de areia. É bem parecido com o que se tem em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, onde Ítalo cresceu. Foi lá, no litoral potiguar, que ele começou sua trajetória no esporte, inicialmente por acaso. O pai era pescador e usava caixas de isopor para refrigerar os peixes. Às vezes, Ítalo pegava as tampas e ia para o mar.

As conquistas no Japão reforçam a importância para o Brasil da entrada das duas modalidades radicais no programa olímpico: surfe e skate. Elas foram responsáveis por três pódios até agora e comprovaram o potencial do país nos dois esportes. Isso sem contar que ainda haverá a competição de skate park, na qual a equipe nacional tem alguma chance, sobretudo no masculino.

O feito dos dois esportes já projetam bons ventos para as Olimpíadas de Paris, em 2024, pois ambos continuarão no programa. Sem contar que quase todos os atletas que estiveram no Japão são bem jovens e têm condições de estar na competição de novo. Isso sem contar a forte renovação, pois muitos talentos estão surgindo.

MEDINA TERMINOU EM 4° LUGAR
Gabriel Medina perdeu a disputa pelo bronze com o australiano Owen Wright e se despediu dos Jogos Olímpicos de Tóquio sem medalha. O brasileiro fez uma bateria parelha com o rival na madrugada desta terça-feira (horário de Brasília), conseguiu um bonito aéreo, mas não foi o suficiente para levar a medalha.

Bicampeão mundial e líder do ranking, Medina chegou em Tóquio com a condição de um dos favoritos. Depois de perder a semifinal para o japonês Kanoa Igarashi, o brasileiro ficou perto de levar o bronze, mas não conseguiu. Ele terminou a bateria com o somatório de 11,77 contra 11,97 do australiano.

*AE

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