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Jogador cristão da NBA lidera movimento contra vacinação

"Amar ao próximo não é amar apenas aqueles que concordam com você", disse o atleta

Monique Mello - 11/10/2021 17h05 | atualizado em 11/10/2021 17h24

Jonathan Isaac em entrevista coletiva Foto: Reprodução/Youtube

Jonathan Isaac, um jogador evangélico da NBA, está liderando um movimento contra a obrigatoriedade das vacinas contra a Covid-19 e a exigência do passaporte da vacina. O atleta, que atua pelo Orlando Magic, posicionou-se em uma entrevista coletiva, expondo suas razões.

– Já tive Covid no passado, e nosso entendimento sobre anticorpos e imunidade natural mudou bastante desde o começo da pandemia e continua evoluindo. Eu entendo que a vacina ajuda se você pegar a Covid. Você terá menos sintomas ao contrair [a doença]. Mas eu, tendo pego Covid no passado e tendo anticorpos, e com minha atual faixa etária e nível de saúde física, não é necessariamente um medo meu [pegar Covid] – disse o jogador, que também acrescentou que não atribui à vacina total proteção contra a doença causada pelo novo coronavírus.

– Eu não acredito que não estar vacinado signifique estar infectado ou que estar vacinado signifique estar protegido de infecção. Você ainda pode pegar Covid, com ou sem a vacina – disse.

Isaac defende que se vacinar ou não deve ser escolha de cada ser humano e que ele não deve ser humilhado ou hostilizado pela sua decisão.

– Deveria apenas ser decisão da pessoa. E sabe, amar o próximo não é amar apenas aqueles que concordam com você, ou se parecem com você, ou se movem na mesma direção que você. É amar aqueles que não o fazem – declarou.

Vários atletas da NBA e até da NFL, a liga profissional de futebol americano, mobilizaram-se para ingressar também no protesto contra a segregação de vacinas. Ícones como Kyrie Irving, do Brooklyn Nets, e Bradley Beal, do Washington Wizards, não tomaram nenhuma dose do imunizante e se posicionaram a favor da liberdade de escolha de se vacinar ou não.

Jonathan Isaac já havia chamado atenção no ano passado, quando se recusou a se ajoelhar em apoio ao Black Lies Matter, durante os protestos do caso George Floyd. Na época, ele afirmou que os protestos não resultariam em qualquer mudança na sociedade, pois as respostas para esses problemas estão apenas no evangelho de Jesus.

 

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