Uefa confirma presença de público em 8 sedes da Eurocopa
Entidade fez anúncio nesta sexta-feira
Pleno.News - 09/04/2021 15h36 | atualizado em 09/04/2021 16h06
A Eurocopa de 2020, que será realizada entre 11 de junho e 11 de julho deste ano, contará com a presença de público em ao menos oito das 12 sedes, de acordo com a UEFA.
A entidade anunciou nesta sexta-feira (9) que os torcedores poderão acompanhar suas seleções em São Petersburgo (Rússia), Budapeste (Hungria), Baku (Azerbaijão), Amsterdã (Holanda), Bucareste (Romênia), Copenhague (Dinamarca), Glasgow (Escócia) e Londres (Inglaterra).
Essas cidades confirmaram a capacidade de seus estádios (entre 25% e 100% de presentes), com base nas previsões de melhoria da situação da saúde em seus países, na data da competição.
Bilbao (Espanha), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e Dublin (Irlanda) têm até o próximo dia 19 para fornecer informações adicionais sobre seus planos de contenção à Covid-19.
– As decisões finais serão tomadas no dia 19 de abril para a celebração dos jogos nesses quatro locais e serão comunicadas a quem comprou ingressos nessas sedes – informou a UEFA.
A entidade expressou a sua gratidão às federações, às autoridades nacionais e locais por colaborarem para “garantir o retorno seguro” do público aos estádios.
De acordo com dados fornecidos pela UEFA, São Petersburgo confirmou uma capacidade de 50% de público, com possibilidade de aumentar no final de abril.
Budapeste é a única cidade que pretende ter estádios com ocupação total.
Baku confirmou capacidade de 50%. Mas todos os torcedores terão de apresentar resultado negativo no teste da Covid-19, para entrar no país.
Amsterdã, Bucareste, Copenhague e Glasgow garantiram capacidade entre 25% e 33%, com a possibilidade de aumentarem a capacidade no final deste mês, também de acordo com a evolução de seus programas de teste em massa e com as condições sanitárias em geral.
Londres confirmou uma capacidade mínima de 25% para todas as três fases de grupos e oitavas de final e espera garantir uma capacidade maior para as semifinais e para a final, até o início de junho.
A Uefa apontou que a previsão do público nos locais responde também pelo desenvolvimento do programa de vacinação dos países e pelas medidas previstas para a reabertura da economia até o verão
A entidade prevê uma redução do vírus na estação mais quente do ano. Portanto, como alguns países anfitriões incluíram a Euro 2020 em sua estratégia de recuperação nacional, ela também destacou o trabalho realizado de perto com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Eurocopa começa no dia 11 de junho, depois do adiamento de 2020 devido à pandemia. O estádio Olímpico de Roma receberá a abertura, com Itália x Turquia, e as autoridades da cidade acreditam que é possível pensar em ter público.
A Uefa insiste na ideia de que a Eurocopa terá público. O presidente Aleksander Ceferin disse que as cidades-sede da competição precisam garantir que haverá torcida. Antes, ele já tinha ameaçado tirar cidades que não conseguissem uma abertura parcial dos estádios.
Mas a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) admite que considera “inviável” a presença de espectadores durante os jogos programados para o estádio Novo San Mamés, em Bilbao, por causa das restrições impostas pelo governo basco relativas à pandemia.
– A RFEF considera inviável a presença de público em Bilbao devido às condições sanitárias estabelecidas pelo governo basco. A exigência de vacinar 60% da população do país Basco e do resto da Espanha antes de 14 de junho, ou um valor que não ultrapasse 2% dos leitos do UCIS ocupados pela Covid até a data dos jogos, são objetivos impossíveis de cumprir e vão acarretar, portanto, a ausência de público – afirmou a agência, em um comunicado oficial.
Por outro lado, as autoridades italianas estão confiantes na presença de público em Roma.
– Com a devida cautela e prudência, com um sistema que inclua o ingresso, um exame swap de resposta rápida e distanciamento social, nós podemos pensar em ativar eventos seguros a céu aberto – disse o assessor de saúde da região de Lazio, Alessio D’Amato, à RAI Radio.
*Estadão
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