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Tribunal de Valencia convoca Vini Jr. para depor após racismo

Três torcedores apontados como responsáveis pelos insultos também foram convocados

Pleno.News - 26/05/2023 15h35 | atualizado em 26/05/2023 16h03

Vinicius Jr. foi homenageado em campo após ofensas Foto: EFE/ Rodrigo Jiménez

A Justiça de Valência, na Espanha, abriu, nesta sexta-feira (26), uma investigação para apurar a prática de crime de ódio contra o atacante Vinicius Júnior, vítima de racismo no Estádio Mestalla, durante duelo entre Valencia e Real Madrid, no último domingo (21). O brasileiro e três torcedores identificados como autores dos insultos racistas foram convocados para prestar depoimento. O jogador irá depor por videochamada, ainda sem data definida.

Além disso, foi feito um pedido para que o clube valenciano indique seguranças que trabalharam na partida e possam testemunhar. A Justiça também solicitou o material audiovisual produzido no dia do duelo a partir do minuto 72, momento em que a partida é paralisada após Vini Jr. apontar um dos responsáveis pelo ataque racista na arquibancada.

O brasileiro foi chamado de “macaco”, em coro, por torcedores do Valencia. Depois da partida, posicionou-se combativamente nas redes sociais e cobrou a LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, pela ineficácia em coibir manifestações racistas.

O presidente da entidade, Javier Tebas, chegou a rebater o jogador, dizendo que ele estava mal informado, mas mudou o discurso após a repercussão negativa e anunciou que pedirá uma mudança na lei espanhola, com o objetivo de dar a LaLiga mais autonomia para punir a discriminação nos estádios do país.

Os três torcedores identificados foram detidos na última terça (23), mas acabaram soltos e estão respondendo em liberdade. O Valencia, por sua vez, foi punido com o fechamento de um dos setores de seu estádio por cinco jogos e considerou a sanção “injusta e desproporcional”. Após recurso acatado pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), contudo, a pena foi reduzida para três partidas. Também há uma multa, que inicialmente era de 45 mil euros e caiu para 27 mil.

Também na última terça, foram presas quatro pessoas acusadas de terem colocado um boneco representando Vini Jr. enforcado em uma ponte de Madri, em janeiro, antes do Dérbi entre Atlético e Real. O quarteto também foi solto e está sendo investigado por crime de ódio.

*AE

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