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Queiroga: Copa América comprova ser possível reabrir atividades

Segundo ministro, cerca de 600 milhões de vacinas já foram contratadas

Pleno.News - 14/07/2021 15h59 | atualizado em 14/07/2021 16h55

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Foto: Agência Senado/Geraldo Magela

Nesta quarta-feira (14), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a realização da Copa América no Brasil foi um sucesso em termos de protocolos preventivos contra a Covid-19, de forma a provar ser possível vislumbrar a reabertura de atividades no país, em especial, o retorno dos estudantes às salas de aula.

– Em relação à Copa América, tivemos sim uma prova de que é possível compatibilizar, mesmo dentro de um ambiente pandêmico, a prática de outras atividades que são importantes, porque o país não pode ficar o tempo inteiro parado. Caso contrário, não teremos arrecadação de imposto e o orçamento que aqui é reclamado não resultará em verba – afirmou.

O ministro deu declarações durante audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Brasil.

Segundo Queiroga, por meio de “protocolo rigoroso se conseguiu realizar um evento com sucesso e, ao contrário do que se dizia, de que a pandemia ficaria descontrolada por conta da Copa América, o que assistimos foi uma melhora dos indicadores econômicos”.

Ele disse ainda que, seguindo os protocolos, os jogadores identificados com Covid-19 foram “adequadamente isolados”.

– Esse exemplo deve ser citado como uma forma de realizar um evento dentro desse contexto, já que nós, com o controle da pandemia, já temos de vislumbrar a reabertura das atividades, como, por exemplo, as aulas [presenciais], que devem voltar porque é impossível que nossos alunos fiquem fora das [salas de] aulas por tanto tempo.

ORÇAMENTO
O ministro informou que cerca de 600 milhões de vacinas já foram contratadas, o que dá ao governo certeza de que, até o final do ano, todos com idade acima de 18 anos já terão recebido as duas doses de vacina.

– Não estaremos absolutamente tranquilos, porque teremos uma série de outras situações relacionadas ou não à Covid-19 para enfrentar. Para isso precisamos de recursos orçamentários. É fundamental que o governo federal atue em absoluta sintonia com o Congresso Nacional para que consigamos, em 2022, ter um orçamento compatível com a necessidade de enfrentamento dos problemas sanitários decorrentes da pandemia e dos que já nos espreitam de maneira habitual – avaliou.

Queiroga também disse que, desde 2017, com a emenda que estabeleceu o teto de gastos, houve redução do orçamento de uma forma geral, mas que “de certa forma” sua pasta foi preservada graças à correção que seu orçamento teve, vinculada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

– Em 2021, nosso orçamento estimado é em torno de R$ 131,2 bilhões, acrescidos de R$ 38 bilhões em créditos extraordinários, o que perfaz cerca de R$ 169 bilhões, que serão destinados às ações de serviços públicos de saúde. Ou seja, temos expectativa de, talvez, termos o maior orçamento que o Ministério da Saúde dispôs nos últimos anos. Creio que ainda é pouco para o que temos de enfrentar – disse.

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