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PSG pagará R$ 40 milhões para Neymar não citar política ou fé

Cláusula contratual é conhecida como "bônus ética"

Gabriela Doria - 22/09/2021 09h33 | atualizado em 22/09/2021 09h45

Neymar Jr. sempre agradece a Deus pelos gols e vitórias Foto: Divulgação/PSG

O jogador do Paris Saint-Germain Neymar Jr., conhecido por propagar sua fé cristã e fazer alguns comentários sobre política brasileira, receberá cerca de R$ 40 milhões do clube francês para não se manifestar publicamente sobre assuntos políticos ou religiosos. O chamado “bônus de ética” é comum na França e tem como objetivo “não desagradar” os torcedores.

Uma das cláusulas do contrato entre o brasileiro e o clube francês proíbe a “propaganda política ou religiosa que possa prejudicar a imagem e a unidade do clube”. O bônus de ética inclui ainda obrigações como “cortesia, gentileza e disponibilidade para com a torcida, incluindo principalmente o dever de cumprimentar e agradecer a torcida antes e depois de cada partida” e “comportamento exemplar para com patrocinadores ou rivais, árbitros e delegados, pontualidade e assiduidade em todos os treinos, proibição de apostas em competições em que o clube participa ou mesmo respeito pelos meios de comunicação”.

Para tanto, o PSG irá pagar cerca de 542 mil euros brutos por mês, o que dá uma média 6,5 milhões de euros por ano (R$ 40 milhões).

A cláusula também exige que o jogador se abstenha de criticar o próprio clube, além de apresentar “comportamento exemplar, especialmente em campo” – o que muitas vezes não acaba acontecendo com Neymar, que também é famoso pela pouca paciência no gramado.

Os termos do contrato foram revelados pelo jornalista Esteban Urreiztieta, em reportagem para o jornal espanhol El Mundo. O repórter informou que tanto Neymar quanto seus colegas de equipe estão impedidos de fazer “qualquer comentário público adverso sobre as opções táticas da equipe, ou comentários públicos negativos sobre o clube, quem trabalha nele e quem o apoia”.

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