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Preferido do Palmeiras, Sampaoli quer ficar no Brasil

Treinador argentino tem duas propostas oficiais até o momento

Henrique Gimenes - 02/12/2019 19h15

Palmeiras quer Jorge Sampaoli Foto: Reuters/Javier Barbancho

O Palmeiras quer tirar o técnico do Santos, Jorge Sampaoli, 59. O argentino é o preferido do presidente alviverde, Maurício Galiotte, para assumir a vaga de Mano Menezes, 57, demitido no domingo 1º.

Com a demissão do diretor de futebol Alexandre Mattos também após a derrota para o Flamengo, Galiotte é quem está à frente das negociações para contratar um novo treinador. O time alviverde terá concorrência para fechar com o argentino.

O argentino tem duas propostas oficiais até o momento. A primeira é para seguir à frente do time alvinegro; a segunda, para retornar ao seu país e assumir o Racing.

A reportagem apurou que o desejo do técnico é permanecer no futebol brasileiro, mas não necessariamente no Santos. Ele está atento às possibilidades do mercado, sobretudo em equipes que possam oferecer um elenco mais competitivo, como é o caso do Palmeiras.

No time da Vila, ele chegou a reclamar publicamente sobre a dificuldade para reforçar sua equipe. Em janeiro deste ano, disse que nem foi informado de que o clube passava por uma crise financeira.

– Estamos esperando que as promessas sejam cumpridas – disse.

As promessas eram jogadores, mas os pedidos dele não foram atendidos.

– Nem conheço a diretoria. Conheço o presidente, que decide. Indiquei seis ou sete nomes [de volantes] para virem pelo menos dois. Foi um trabalho sem sentido o meu de tratar de indicar o que a equipe necessitava. O presidente, ou a diretoria, não sei quem, não se interessou muito – reclamou, em agosto.

No Palmeiras, ele não deverá sofrer com isso. Em 2018, por exemplo, o clube foi o time da Série A que mais gastou com o departamento de futebol, R$ 537,6 milhões. Nos cinco primeiros meses de 2019, o time já acumulava R$ 230,5 milhões em despesas com o futebol.

Além disso, Sampaoli busca maior estabilidade financeira. Na equipe santista, ele conviveu com salários atrasados ao longo desta temporada. Em março, chegou a devolver à diretoria o pagamento que havia recebido até que os vencimentos de todo o elenco fossem colocados em dia.

Até o momento, seis atletas ainda tem valores a receber referentes a direito de imagem de novembro. O restante do time recebe tudo em carteira. Nesta segunda-feira (2), o clube pagou com atraso a primeira parcela do 13º, que deveria ter sido efetuada no último dia 29.

Para atenuar essa situação, o Santos pretende oferecer um reajuste salarial ao comandante. Atualmente, ele ganha US$ 2,3 milhões líquidos anuais (R$ 9,6 milhões). O contrato dele vai até dezembro de 2020 e há uma multa de US$ 2,5 milhões (R$ 10,5 milhões) em caso de rescisão.

Segundo o assessor do argentino, ele não possui agente desde que rompeu com o advogado Fernando Baredes, insatisfeito com a forma como ele negociava cláusulas de seus contratos, como multas e premiações. Hoje, é o próprio Sampaoli quem negocia seus acordos.

Isso deve impedir o Palmeiras de chegar a um acordo com o argentino ainda nesta semana. O técnico só quer ouvir novas propostas após o fim do Campeonato Brasileiro. A última rodada será no domingo (7).

Nesse tempo, o presidente alviverde vai analisar outras opções. Com a saída de Mattos, aliás, o cartola passou a dar ouvidos aos demais diretores do clube e montou uma espécie de comitê para definir os nomes do novo técnico e do diretor de futebol.

Para o cargo de Mattos, Paulo Autuori, que recentemente deixou o Santos, e Paulo Pelaipe, do Flamengo, são as opções que o mandatário está analisando.

*Folhapress

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