Paulo Moura - 28/10/2019 14h29 | atualizado em 28/10/2019 14h32

A situação dos conflitos em Santiago pode ser fator determinante para uma possível mudança na sede da final da Copa Libertadores de 2019, entre Flamengo e River Plate. A onda de protestos, que já dura duas semanas, deixou o alerta ligado na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), porém, se depender dos patrocinadores do torneio, a capital chilena deve ser mantida como a casa da finalíssima do próximo dia 23 de novembro.

A principal razão para a manutenção do local é o temor de muitos anunciantes com possíveis prejuízos em virtude de uma alteração tão próxima da partida. Segundo o colunista do UOL, Marcel Rizzo, algumas empresas já ativaram campanhas ligadas diretamente a Santiago, e qualquer mudança a essa altura resultaria em perdas na casa dos milhões de dólares.

Além das marcas, a própria Conmebol também torce para que não seja necessária a mudança de cidade, já que a organização planeja a participação dos dois clubes em eventos em Santiago.

Apesar do desejo de continuar com a capital do Chile, a entidade também monitora os protestos para evitar fatos como o que aconteceu com a Libertadores Feminina, em Quito. Os protestos no Equador acabaram atrapalhando, por exemplo, a equipe do Corinthians. Antes da estreia, as jogadoras tiveram o treino cancelado por questões de segurança.

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