Pastor Nelson Jr questiona Globo sobre jogos e recebe apoio
O religioso quer saber: por que exibir apenas os jogos do Brasil?
Leiliane Lopes - 24/07/2023 15h53 | atualizado em 24/07/2023 18h08
O pastor Nelson Junior fez uma publicação polêmica, em suas redes sociais, ao questionar os motivos da Rede Globo exibir apenas os jogos da Seleção Brasileira feminina na Copa do Mundo.
A competição dos times de futebol femininos começou dia 20 de julho, mas a transmissão do jogo pela emissora carioca foi iniciada apenas nesta segunda-feira (24), quando o Brasil enfrentou o time do Panamá, vencendo por 4 a 0.
Na visão do pastor, se a emissora visa promover a igualdade nos esportes, por que está transmitindo apenas os jogos da Seleção Brasileira, se na Copa masculina todos os jogos são transmitidos?
– A Rede Globo defende igualdade de direitos entre o futebol profissional masculino e feminino. Uma dúvida: por que ela está transmitindo somente o jogo do Brasil e não todos os outros jogos da copa do mundo de futebol feminino igualmente faz com o masculino?
A dúvida do pastor foi apoiada por internautas que também entendem que há diferença sim no tratamento entre as duas seleções.
– Boa pergunta!! A verdade é que essa lacração só atrapalha – comentou uma usuária do Instagram.
– Por que nos jogos da seleção masculina param tudo para assistirem o jogo da seleção masculina e nos jogos da seleção feminina não? Cadê a tal da igualdade? – escreveu outro internauta.
Alguns apontaram hipocrisia no discurso de promoção da igualdade, pois as competições possuem interesse diferentes no público.
O próprio pastor levantou ainda outro tema: a questão financeira. Enquanto o futebol masculino atrai muito patrocínio e, consequentemente, dinheiro, o feminino não tem o mesmo privilégio econômico.
– O futebol profissional não é sobre gênero ou ideologia, é sobre business. No futebol masculino não há igualdade entre os profissionais. Atletas do mesmo time, apesar das mesmas obrigações, recebem salários diferentes. Jogadores masculinos profissionais da segunda divisão, recebem salários bem menores e não têm a mesma visibilidade que os atletas masculinos da primeira divisão. Não é sobre macho e fêmea. É sobre negócio, faturamento e não sobre lacração ou disputa de gênero – pontuou.
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