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MP da Espanha se manifesta contra soltura de Daniel Alves

Ministério Público rechaça possibilidade de aplicar medidas cautelares contra o jogador

Pleno.News - 06/02/2023 15h00 | atualizado em 06/02/2023 18h06

Daniel Alves durante jogo da Seleção Brasileira em 2019 Foto: EFE/Fernando Bizerra

O Ministério Público da Espanha se opôs à concessão de liberdade provisória pela Justiça de Barcelona ao lateral-direito brasileiro Daniel Alves, por considerar que segue existindo risco de fuga e que se mantêm os indícios de que ele cometeu um estupro, que o levou a ser preso no último dia 20 de janeiro.

Segundo informaram fontes do MP, o órgão já apresentou uma petição ao tribunal para se manifestar contra a colocação em liberdade de Daniel Alves e, além disso, rechaça medidas cautelares como apreensão do passaporte, comparecimentos diários perante o juiz e uso de pulseira eletrônica, que foram propostas pela defesa do jogador.

Os advogados do brasileiro recorreram junto à Justiça de Barcelona da ordem da juíza de instrução do caso, de enviá-lo para a prisão preventivamente. Daniel Alves é acusado de ter estuprado uma jovem, em uma boate de Barcelona, na noite de 30 para 31 de dezembro do ano passado.

O tribunal deverá decidir nos próximos dias sobre a situação do jogador, a partir das petições apresentados pelo Ministério Público e pelos advogados da mulher que acusa o lateral-direito brasileiro. Até hoje, segundo apurou a Agência EFE, a defesa da vítima não apresentou os argumentos por escrito com a posição sobre o recurso de apelação enviado por Daniel Alves.

A defesa do brasileiro alegou, entre outras razões, que o lateral-direito compareceu voluntariamente para prestar depoimento à polícia da Catalunha, que ele mora com a mulher na localidade de Esplugues de Llobregat, na região de Barcelona, e que tem vínculos pessoais, familiares, sociais e empresariais com a capital catalã.

Além disso, foi indicado que o jogador já não conta mais com “receitas financeiras periódicas”, que foi indicado pela juíza de instrução, depois que o Pumas, do México, rescindiu o contrato com o lateral, além da perda de contratos de patrocínio, publicidade e imagem com diferentes marcas.

A petição entregue à Justiça de Barcelona pela defesa de Daniel Alves ainda questionou os indícios que determinaram a decretação da prisão, especialmente os vídeos das imagens anteriores ao momento em que a jovem e Daniel Alves entraram no banheiro privado de um setor reservado da boate Sutton, onde o crime aconteceu, segundo o relato da vítima.

De acordo com a defesa de Alves, as imagens mostram que, antes desse momento, o lateral e a mulher, que estava no estabelecimento com uma prima e uma amiga, estavam aproveitando a noite de maneira “lúdica e festiva, cercados de muitas pessoas, em um espaço aberto”, o que “difere muito” do cenário de uma “intimidação”.

Posteriormente, afirma o advogado do brasileiro, a gravação desmentiria que o jogador fechou a porta do banheiro em que ocorreu o estupro, de acordo com o relato da acusação, pois, primeiro, é ele que entra no local, depois a mulher, “sem que Dani Alves cruze o caminho dela”.

*EFE

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