Messi vai deixar o Barcelona? Presidente se pronuncia
Bartomeu o chamou de "pilar do novo time" e "intransferível"
Pleno.News - 19/08/2020 10h02 | atualizado em 19/08/2020 13h10
Em meio às especulações de que Lionel Messi pode estar de saída do Barcelona, que vive um dos momentos mais conturbados de sua história, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, afirmou nesta terça-feira (18) que o craque argentino é “intransferível”.
Em entrevista concedida ao canal de TV do clube, Bartomeu ratificou suas declarações após a goleada de 8 a 2 sofrida para o Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões, de que o Barcelona passará por uma “profunda renovação”, mas citou jogadores que não estão à venda, entre eles o goleiro Marc-André ter Stegen, o zagueiro Clement Lenglet, o lateral Nelson Semedo, o meia Frenkie de Jong e os atacantes Ousmane Dembélé e Antoine Griezmann.
Além, claro, de Messi, que “é intransferível, e ele já o sabe”, como afirmou o dirigente. Um dia depois dessa declaração, o clube confirmou a contratação do novo técnico: Ronald Koeman.
– Koeman foi o primeiro candidato, nossa primeira escolha em dezembro (para suceder Ernesto Valverde), mas naquela época ele nos disse que tinha uma responsabilidade para com a seleção holandesa, pois queria liderá-la na Eurocopa – revelou.
Com a desistência do holandês, que foi zagueiro do Barça de 1989 a 1995, o clube contratou Quique Setién, demitido após o fiasco na Champions.
– Agora apostamos nele (Koeman), porque sabemos bem como pensa e como gosta que suas equipes joguem, e também por causa de sua experiência. Ele fez parte do Dream Team (como ficou conhecido o Barcelona no início dos anos 90, na época em que foi treinado por Johan Cruyff) e se encaixa em nossa filosofia – acrescentou.
Além disso, Bartomeu enfatizou que o técnico holandês já lhe disse que conta com Messi como “o pilar de seu projeto”.
– Messi tem contrato com o Barcelona até 2021 e sabe que há um novo projeto com um novo treinador que conta com ele – declarou Bartomeu.
*Com informações da Agência EFE
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