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"O que Macri está fazendo é o pior de todos os tempos na Argentina", disse

Ana Luiza Menezes - 25/11/2018 13h37 | atualizado em 25/11/2018 15h00

O polêmico ex-jogador argentino, Diego Maradona Foto: EFE/ Héctor Dayer

O argentino Diego Armando Maradona, técnico do Dorados de Sinaloa do México, culpou diretamente o governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, pelos incidentes que derivaram no cancelamento da partida entre River Plate e Boca Juniors pela final da Taça Libertadores.

– O presidente enganou muita gente que ia mudar isto e estamos pior que tempos atrás. O que Macri está fazendo é o pior de todos os tempos na Argentina. É um terror sair na rua, há roubos por todos os lados, mas esta é a mudança votada pelo povo – declarou ele, em entrevista coletiva.

Maradona disse estar consternado com o que sucedeu nos arredores do estádio Monumental de Nuñez, no bairro de Belgrano, onde torcedores do clube milionário agrediram o ônibus no qual os jogadores do Boca viajavam.

– Tive com isso na minha cabeça o dia todo, ódio, violência. O que importa para Macri se foi filho de milionários a vida toda – disse.

CONFUSÃO
Pelo menos 29 pessoas foram detidas no sábado (23) devido aos incidentes registrados nos arredores do estádio Monumental de Núñez, minutos antes da partida de volta da final da Taça Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, na Argentina.

Em função da confusão, a partida foi adiada para este domingo após o ônibus da equipe visitante ter sido apedrejado.

A caminho do estádio, o ônibus do Boca foi atacado por torcedores do River Plate no bairro de Belgrano, em Buenos Aires. Os vidros de algumas janelas foram quebrados e a polícia usou gases para dispersar a multidão, o que acabou afetando os jogadores, segundo dirigentes do time xeneize.

No entanto, e enquanto jogadores de Boca eram tratados por pessoal médico e autoridades das equipes e a Conmebol debatia o que fazer com a partida, uma multidão de pessoas foi se reunindo nos arredores do estádio, muitas delas causando confrontos com os agentes da Polícia.

Fontes do governo local informaram que mais de 100 mil pessoas se concentraram nos arredores do estádio. De acordo com a polícia, 29 indivíduos foram detidos nos distúrbios.

Com o estádio cheio de torcedores esperando que começasse o jogo, a Conmebol atrasou duas vezes o horário de início da partida, que estava originalmente marcado para as 18h (horário de Brasília).

No fim, uma reunião entre a entidade e dirigentes dos clubes finalistas definiu que a partida será disputada no domingo, no mesmo horário.

*Com informações da Agência EFE

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