Justiça do Rio mantém 11 torcedores presos
Fúria Jovem e Raça-Fla entraram em confronto após jogo de quarta-feira
Jade Nunes - 19/08/2017 11h41 | atualizado em 19/08/2017 11h44
O Juiz Guilherme Schilling julgou nesta sexta-feira (18) o processo dos 47 torcedores presos e dois menores apreendidos após confusão no jogo entre Botafogo e Flamengo.
A facção organizada Fúria Jovem, do Botafogo, armou uma emboscada para a Raça-Fla, do Flamengo, em Madureira após o clássico pela semifinal da Copa do Brasil.
Do total de torcedores julgados, 11 permaneceram presos preventivamente e esperam julgamento na cadeia. Entre eles está o presidente da Fúria, Luis Filipe Fonseca, o Canelão.
O juiz decidiu liberar os outros 38 e a prisão foi convertida em medida restritiva. Isso significa que eles não podem comparecer a jogos e devem se presentar na delegacia em dias de partida. Eles ainda aguardam o julgamento em liberdade.
O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) quer que o Ministério Público apresente denúncia pedindo o banimento da Fúria dos estádios, o que ainda não aconteceu. A expectativa é que o MP faça a denúncia na segunda (21), já que na quarta (23) Flamengo e Botafogo voltam a se encarar em uma partida no Maracanã.