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Ao desembarcarem no Brasil, atletas se esquivaram do assunto

Monique Mello - 09/08/2021 11h49 | atualizado em 09/08/2021 12h32

Seleção quebra regra e cria atrito com patrocinador do COB Foto: EFE/Alberto Estévez

A seleção brasileira olímpica de futebol desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos na manhã desta segunda-feira (9). Os jogadores demonstraram estar dispostos a esquivar-se da polêmica sobre o uso da camisa da CBF no pódio, ao receberem a medalha de ouro. Quando questionados, o consenso geral entre os atletas era “deixar para a CBF resolver”.

– Isso é assunto da CBF e do presidente; então, eles resolvem por lá. Me desculpe, mas não quero me intrometer nisso – disse Gabriel Menino, lateral do Palmeiras.

– Esse assunto fica para a CBF. O mais importante no pódio era a medalha, e nós conseguimos a de ouro – respondeu Claudinho, recém-anunciado pelo Zenit, da Rússia.

Daniel Alves, capitão da seleção olímpica, foi o único que uma resposta maior, ainda sim, com evasivas.

– Estes são problemas que nós, atletas, não podemos resolver. São pessoas que estão acima da gente que podem responder. Estamos ali para servir e tentamos servir da melhor maneira possível e conseguir o objetivo que a gente tanto sonhava – disse o lateral.

A POLÊMICA
Ao subirem no pódio para receber a medalha de ouro no sábado (7), com os agasalhos amarrados na cintura e vestindo a camisa de jogo, os atletas da seleção brasileira masculina de futebol descumpriram regras da missão do Time Brasil, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e também um termo que os próprios jogadores assinaram ao fazerem parte da delegação olímpica no Japão.

Isso porque o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem contrato com uma empresa de material esportivo, a Peak. Já a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possui acordo com a Nike. O acerto era que todos os atletas que estão nos Jogos de Tóquio, independente da modalidade, usassem o material da Peak no momento do pódio e nas cerimônias oficiais. Durante a disputa das provas e os jogos, não havia essa exigência.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) disse, em nota emitida no domingo (8), repudiar a “atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos jogadores”.

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