Família do atleta questiona prescrição de medicamento feita para o ex-jogador na recuperação de cirurgia
Paulo Moura - 26/11/2020 07h16
A autópsia preliminar feita em Diego Armando Maradona apontou que a causa da morte do ex-jogador argentino foi insuficiência cardíaca aguda. O procedimento, que teve cerca de 2h30 de duração, foi finalizado ainda na noite de quarta-feira (25), dia em que o lendário atleta morreu aos 60 anos.
A primeira análise indica que Maradona sofreu uma insuficiência congestiva crônica que resultou em edema no pulmão. A autópsia definitiva, porém, só será divulgada em até 48 horas. Maradona não resistiu a uma parada cardiorrespiratória enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro no início do mês.
De acordo com a emissora argentina Canal 5 Notícias (C5N), a família do ex-atleta desconfia que o quadro de Maradona pode ter sido causado por erro em prescrição de medicamento. Além disso, a recente alta após procedimento cirúrgico no cérebro também é questionada.
Ainda segundo a C5N, o corpo de Maradona deixou o hospital onde foi realizada a autópsia cerca de 25 minutos após o fim do procedimento. O local conta com forte entorno policial e presença de fãs. O velório do ex-jogador iniciou na manhã desta quinta-feira (26), na Casa Rosada, palácio onde ficam os presidentes argentinos. O governo argentino decretou três dias de luto no país.
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