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Goleiro Bruno diz que treinaria o filho, mas quer teste de DNA

Ex-atleta falou sobre relação com Bruninho e disse que irá recorrer da indenização de R$ 650 mil que deve a ele

Thamirys Andrade - 27/04/2023 13h03 | atualizado em 27/04/2023 13h27

Ex-goleiro Bruno Foto: Reprodução / Youtube / Domingo Espetacular

Condenado a indenizar o filho em R$ 650 mil por danos morais e materiais, o ex-goleiro Bruno segue pondo em dúvida a sua paternidade e garantiu que irá recorrer. Em entrevista ao jornalista Ulisses Campbell, o ex-atleta falou sobre como é sua relação com Bruninho, e reafirmou não ter tido vínculo afetivo com a mãe dele, Eliza Samudio, morta em 2010, em crime planejado e executado pelo jogador, segundo a Justiça.

Ao ser questionado sobre suas dúvidas em relação à paternidade, Bruno reivindicou um teste de DNA.

– Nunca tive qualquer vínculo afetivo com sua mãe. Nunca fomos amantes, namorados, noivos ou casados. A própria Eliza tinha essa dúvida. Por que eu também não posso ter? Não se pode comprovar paternidade pela aparência. Se amanhã o Bruninho precisar de um transplante de medula, o único doador seria eu [o pai]. O médico faria o transplante sem fazer o exame só porque sou parecido com ele? Nunca! Sendo assim, só o aceito como filho fazendo DNA – declarou o ex-goleiro do Flamengo.

Bruno afirmou não ter atualmente “condições de pagar hoje dois salários mínimos por mês de pensão quanto mais R$ 650 mil”, e frisou ter outras três filhas menores que “também precisam de pensão”.

Com dificuldade para encontrar trabalho em sua área, o ex-jogador hoje quer se dedicar a treinar goleiros. Nesse sentido, Bruno foi indagado se aceitaria treinar o filho, que atualmente possui contrato com o Atlético-PR.

– Só se eu realmente for o pai dele. Nesse caso, antes de treiná-lo teríamos de ter uma longa conversa para esclarecer o que realmente aconteceu com sua mãe. Depois disso, se ele me perdoasse, eu o treinaria. Já vi vídeos dele em campo. O Bruninho tem potencial e vai ser um baita goleiro – previu.

Bruno reafirmou não saber onde está o corpo de Eliza Samudio, insistindo que não foi ele o responsável por matá-la. Também disse que ficaria a critério de Bruninho decidir se acredita ou não em sua versão.

Durante a entrevista, Bruno também se queixou por não conseguir trabalho como goleiro.

– Não tenho porque não consigo emprego! Tenho contrato com o Atlético carioca, porém só recebo um salário mínimo por mês quando estou produzindo! (…) As pessoas cobram a nossa ressocialização. Mas o discurso da sociedade é barato. Na prática, o sistema carcerário está falido e essa tal ressocialização nunca acontece – assinalou.

O ex-jogador finalizou afirmando que sua “consciência está tranquila sobre tudo que aconteceu” e que seu destino “será como Deus quiser”.

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