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Gianni Infantino é reeleito na Fifa e promete R$ 6,5 bilhões

A escolha foi feita por aclamação e sem necessidade de votação

Mayara Macedo - 05/06/2019 11h21 | atualizado em 05/06/2019 12h18

Gianni Infantino é reeleito presidente da Fifa Foto: EFE/ Christophe Petit Tesson

Aos 49 anos, Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação, sem a necessidade de uma votação. A eleição aconteceu nesta quarta-feira (5), em Paris, durante o 69º Congresso da entidade, que ele deve comandar até 2023.

– Obrigado a todos, os que gostam de mim e os que me odeiam, hoje eu amo todos. Amo o futebol, trabalho duro, me comprometo com vocês, continuarei trabalhando duro, com vocês e para vocês – disse Infantino, emocionado.

O cartola assumiu o posto máximo da entidade em fevereiro de 2016. Ele sucedeu Joseph Blatter, que renunciou ao cargo em meio ao escândalo de corrupção que tomou conta do futebol e que chegou a nomes como Ricardo Teixeira, Marco Polo del Nero e José Maria Marin.

CORRUPÇÃO
Infantino foi eleito com discurso de “tolerância zero” em relação à corrupção e prometendo investir nas associações nacionais.

– Quando eu cheguei aqui, a Fifa tinha US$ 1 bilhão (R$ 3,8 bilhões) em reservas. Um bom dinheiro. Mas hoje tem US$ 2,7 bilhões (R$ 10,4 bilhões). Eu prometi um programa de financiamento para as associações nacionais e falaram que eu era louco. Nós distribuímos dinheiro para vocês – declarou antes de ser eleito.

Segundo ele, o montante que será investido nos países até 2022, quando acaba seu mandato, chega aos R$ 6,5 bilhões.

MANDATOS
Pelas regras atuais da Fifa, um mandatário pode ser eleito por três mandatos consecutivos. Isso dá o direito de Infantino seguir como presidente até 2031 (mais duas eleições, portanto), uma vez que sua primeira temporada no cargo foi assumindo o posto vago deixado por Blatter.

Em três dos 15 possíveis anos na presidência, Infantino já promoveu mudanças no Mundial de Clubes e implementou o VAR na Copa do Mundo. As críticas contra sua gestão são por falta de transparência e centralização do poder.

No Congresso, o ex-secretário geral da Uefa (entidade máxima do futebol europeu) não precisou receber nenhum voto dos 211 filiados à Fifa. Pelas normas, uma vez que não há candidato de oposição, uma salva de palmas simbólica é suficiente para escolher o dono do cargo.

– Isso não é o fim. É só o começo – declarou.

*Folhapress

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