Pierre Borges - 01/09/2021 16h33 | atualizado em 01/09/2021 19h30

O zagueiro Leandro Castan, capitão do time do Vasco da Gama, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (1º) e comentou sobre o episódio que antecedeu o jogo contra o Brusque, quando a equipe entrou em campo com uma camisa com as cores do arco-íris, em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT.

Na época, o jogador publicou nas redes sociais uma foto orando dentro do campo e escreveu na legenda o trecho da Bíblia em que Deus diz à Noé o significado do arco-íris. Castan é cristão e compartilha frequentemente trechos de versículos e louvores nas redes sociais. Na bio do seu Instagram está escrito “o meu Deus é o Deus do impossível”.

– Sei que ficou um pouco marcado para mim, mas, como cristão, processando a minha fé, é aquilo que penso. Não ficou nenhum desconforto. Muitos falaram que eu e o [Germán] Cano tivemos problemas. Não tivemos. E se a gente teve problema, resolvemos dentro do vestiário – disse ele.

A fala foi uma referência à comemoração do atacante Cano, que correu até uma das bandeiras de escanteio, que também tinha as cores do arco-íris, e a levantou em referência à data. O capitão do time do Vasco disse ainda que respeita todos e que também deve ser respeitado.

– Pode ter certeza que aqui, no Vasco, nunca faltou cobrança e respeito. Sou o primeiro a respeitar a instituição, o torcedor. No momento [em] que expus o que acredito, quando fui teoricamente obrigado a vestir uma camisa, algumas pessoas não gostaram. Eu respeito todos e acho que tenho de ser respeitado – completou.

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