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Espanha decide onde será o 2º julgamento do Caso Neymar

Jogador é investigado por supostos crimes de corrupção e fraude na sua transferência do Santos para o Barcelona

Thamirys Andrade - 16/03/2021 12h35 | atualizado em 16/03/2021 13h19

Promotores pedem dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (R$ 67 milhões) para Neymar Foto: Reprodução

O Tribunal Supremo da Espanha decidirá nesta quarta-feira (17) se o segundo julgamento do caso envolvendo a contratação de Neymar junto ao Santos, em 2013, acontecerá na Audiência Nacional, em Madri, ou na Audiência Provincial, em Barcelona, onde aconteceu o primeiro.

A Agência Efe apurou junto a fontes jurídicas que a Câmara Criminal se reunirá no início da manhã, para resolver o conflito de jurisdição sobre qual órgão deve processar os fatos, um caso cujo relator será o juiz Antonio del Moral.

A Audiência Nacional enviou à capital da Catalunha o processo contra Neymar e o pai do jogador, por supostos crimes de corrupção e fraude na transferência de Neymar do Santos para o Barcelona, concluída em 2013, por entender que as alegadas condutas irregulares aconteceram na cidade espanhola.

Com isto, os magistrados concordaram com o pedido do jogador, porque em Barcelona “foram implementadas estratégias e conduta criminosa enganosa”, para contratar o atacante brasileiro de uma maneira irregular.

Ao pedido de mudança de jurisdição se juntaram os demais acusados na causa, o ex-presidente do Barcelona Josep María Bartomeu, o antecessor dele, Sandro Rosell, o próprio clube catalão, o Santos, e a N&N, empresa da família de Neymar.

No primeiro julgamento do processo, aberto na Audiência Nacional, houve um acordo após encaminhamento para a Audiência de Barcelona, pelo qual o clube catalão pagou 5,5 milhões de euros (R$ 36,8 milhões) por dois delitos fiscais, eximindo Rossell e Bartomeu. O Ministério Público, contudo, recorreu da decisão, ao entender que a Audiência Nacional é competente para julgar este caso, já que há acusados espanhóis e parte da suposta atividade criminosa teria sido cometida fora da Espanha, concretamente no Brasil.

Os promotores pedem dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (R$ 67 milhões) para Neymar, que atua agora no Paris Saint-Germain, além de cinco anos de prisão para Rossell, dois para o pai do atacante brasileiro, e um para a mãe de Neymar, ambos apontados como autores de crimes de corrupção empresarial, assim como o filho.

Por fim, o Ministério Público exige multa de 1,4 milhões de euros (R$ 9,3 milhões) para a N&N; de 8,4 milhões de euros para o Barcelona (R$ 56,3 milhões); e de 7 milhões de euros (R$ 46,9 milhões) para o Santos.

*EFE

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