Condenação de Cuca por estupro de menor é anulada pela Suíça
Processo foi extinto e técnico inocentado
Mayara Macedo - 03/01/2024 15h49 | atualizado em 03/01/2024 16h43
A Justiça da Suíça anulou a condenação do técnico brasileiro Alex Stival, o Cuca, pelo estupro de uma adolescente em 1987. Ainda foi determinado o pagamento de uma indenização a Cuca no valor de 9,500 francos suíços, cerca de R$ 55 mil.
A juíza Bettina Bochsler acatou um pedido da defesa de Cuca, que alegou que o julgamento aconteceu à revelia, ou seja, sem que o acusado tivesse uma representação legal.
Os advogados do brasileiro também argumentaram que poderia haver uma nova análise do caso, mas o crime já prescreveu. Sendo assim, a condenação de Cuca foi anulada, ele foi inocentado e, o processo, extinto. A defesa do técnico, que na época dos fatos era jogador do Grêmio, alega ter provas que inocentam Cuca.
O caso aconteceu em 30 de julho de 1987, quando Sandra Pfäffli, com então 13 anos de idade, foi até o quarto dos jogadores do Grêmio no Hotel Metropole de Berna. Foi nessa ocasião que Cuca teria cometido o abuso.
Apesar de ter acontecido há mais de 30 anos, Cuca viu recentemente sua carreira passar por uma crise por causa da acusação de estupro. Em 2023, ele chegou a ser contratado para comandar um dos maiores clubes do Brasil, o Corinthians. No entanto, acabou pedindo demissão após protestos por parte da torcida.
– Hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos oito meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus – declarou Cuca, em nota.
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