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Com prisão de Roni, CBF muda empresa de ingressos de jogo

Ex-jogador foi detido com fraudes junto com sócio

Camille Dornelles - 28/05/2019 14h46 | atualizado em 15/08/2019 12h30

Roni foi preso neste sábado Foto: Reprodução

A CBF mudou a empresa que fazia a comercialização dos ingressos para o amistoso entre Brasil e Qatar, no próximo dia 5, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A confederação decidiu suspender a parceria com a empresa Meu Bilhete, que tem o ex-atleta Roni, apelido de Roniéliton Pereira Santos, como sócio.

– Trata-se de uma medida preventiva de proteção à entidade e ao torcedor, diante das investigações abertas pelas autoridades sobre o envolvimento de uma outra empresa, do mesmo grupo econômico, em suposta irregularidade na venda de bilhetes para outras partidas de futebol realizadas no mesmo estádio – informou a entidade.

A comercialização, que havia sido interrompida, foi retomada pela empresa Fan Pass. Aqueles que já tinham adquirido seu bilhete pela Meu Bilhete devem entrar em contato com a nova responsável pelas vendas e providenciar a troca da entrada.

INVESTIGAÇÃO
Roni e seu sócio, Leandro Brito, foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal no último sábado (25), no próprio estádio Mané Garrincha. Eles estavam em um camarote para acompanhar o jogo entre Botafogo e Palmeiras, quando foram levados por suspeita de fraudar borderôs de partidas, uma espécie de cheques pré-datados.

Segundo a polícia, há indícios de crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal. A investigação aponta ainda a possibilidade de lavagem de dinheiro. No suposto esquema, um público menor do que o real seria divulgado para que o grupo embolsasse o dinheiro dos ingressos não contabilizados.

Os acusados negam envolvimento em atividades irregulares. Roni disse não ter dúvidas “de que todas as medidas necessárias serão tomadas para que a compreensão dos fatos seja feita de maneira íntegra e nítida”.

O ex-jogador de 42 anos, marcado por sua passagem pelo Fluminense e que chegou a defender a Seleção Brasileira, disse ainda que nunca precisou agir de maneira desonesta na sua vida profissional.

*Folhapress

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