China proíbe tatuagens entre jogadores de futebol da seleção
Atletas foram orientados a remover os desenhos
Gabriela Doria - 30/12/2021 16h50 | atualizado em 30/12/2021 17h12

Atletas da seleção nacional de futebol da China foram informados, nesta quinta-feira (30), de que estão “estritamente proibidos” de ter tatuagens. A decisão é da Federação Chinesa de Esporte, que alega que a prática é um mau exemplo para o país.
A proibição impede, por exemplo, que jovens jogadores entrem para a seleção caso tenham tatuagens. Aqueles que já têm as artes no corpo e compõem o time foram orientados a remover os desenhos – procedimento doloroso e que não retira a tatuagem por completo.
– Os atletas da seleção nacional e da seleção sub-23 estão estritamente proibidos de fazer novas tatuagens, e aqueles que já têm tatuagens são aconselhados a removê-las eles próprios – afirma a nota da Administração Geral do Esporte da China.
Outra alternativa para os jogadores é manter as tatuagens cobertas durante os jogos e treinos. No entanto, o órgão indica que este método deve ser empregado somente em “circunstâncias especiais” – sem citar quais seriam.
O Partido Comunista Chinês considera que a exibição de tatuagens em meios de comunicação é um “conteúdo não saudável”. O governo comunista vem apertando a legislação desde 2018, para frear a influência nos mais jovens. Com a popularização do futebol, o regime ditatorial entendeu que deveria interferir.
Antigamente, a China tinha o costume de fazer tatuagens para marcar criminosos. Os desenhos também são ligados às famosas máfias da Ásia.
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