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Tenista está confinado em hotel na Austrália por não estar vacinado

Pleno.News - 06/01/2022 21h48 | atualizado em 07/01/2022 10h09

Novak Djokovic está confinado em hotel na Austrália Foto: EFE/EPA/Alessandro di Marco

A família de Novak Djokovic elevou o tom das críticas ao governo australiano nesta quinta-feira (6). Conhecido pelas declarações polêmicas, o pai do tenista sérvio, Srdjan Djokovic, disse que o número 1 do mundo está sendo “pisoteado” e “crucificado” e que a situação é também uma agressão ao povo sérvio.

– Novak é a Sérvia, e a Sérvia é Novak. Estão pisoteando Novak e, ao mesmo tempo, pisoteando a Sérvia e o povo sérvio. Eles crucificaram Jesus e agora estão tentando crucificar Novak da mesma forma, forçando ele a ficar de joelhos. Eles levaram todas as suas coisas e sua carteira. Ele é um prisioneiro – declarou Srdjan.

A mãe do tenista, Dijana Djokovic, reclamou do hotel onde o tenista está hospedado desde o início desta quinta.

– Ele está preso. Isso não é justo, não é humano. A acomodação é horrível. É um pequeno hotel para refugiados, com percevejos. É sujo, a comida é péssima e não dão a oportunidade de se mudar para uma casa que já está alugada – criticou.

Djokovic desembarcou na Austrália na quarta-feira (5) para disputar o Aberto da Austrália, a partir do dia 17. Mas ele foi barrado no aeroporto por conta de falta de informações em seu visto.

Reconhecido por ser contra a vacinação contra a Covid-19, o tenista pediu e obteve uma “permissão médica especial” para poder entrar e competir na Austrália, mesmo sem apresentar comprovante de vacinação completa.

Mas, ao desembarcar em Melbourne, Djokovic não conseguiu comprovar a necessidade da permissão especial, que atende pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença, ou porque apresentaram reação grave à primeira dose, ou ainda porque tiveram Covid-19 nos últimos seis meses.

Para os familiares, Djokovic está sendo tratado como um criminoso.

– Meu irmão não é um criminoso, é um atleta. Ele não violou nenhum protocolo, tinha documentação igual aos tenistas que entraram no país. Quando chegou à Austrália sofreu um grande ataque diplomático. Ele foi interrogado por funcionários oficiais da área da fronteira. Durante os primeiros 45 minutos, pôde se comunicar com a família e, em seguida, seu telefone foi retirado e não pudemos entrar em contato com ele por três horas e meia. E aí tomaram a decisão de tirar seu visto e de que não poderia defender o seu título e estabelecer um recorde – disse o irmão do tenista, Djordje.

*Com informações da AE

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