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Evangélico, Vitor Belfort se aposentará neste domingo

Lutador brasileiro deixará o MMA aos 40 anos após duelo com o jamaicano Uriah Hall

Emerson Rocha - 12/01/2018 13h46 | atualizado em 13/01/2018 14h12

Após 21 anos de carreira, o brasileiro Vitor Belfort vai pendurar as luvas. Aos 40 anos, o lutador entrará pela última vez no octógono para o confronto com o jamaicano Uriah Hall, neste domingo (14), em St. Louis, nos Estados Unidos.

Belfort fez muitos mistérios sobre a despedida, mas nesta quinta-feira (11) ele confirmou que não irá mais combater no UFC.

– Esta é minha luta de aposentadoria. Depois disso, vou descansar – afirmou em entrevista ao podcast “UFC Unfiltered”.

Com o fim do contrato com a maior organização de MMA do mundo, Vitor já visa outros desafios. Ele agora poderá se dedicar a acadêmia Belfort Fitness Lifestyle, nos EUA. A empresa foi criada com a esposa Joana Prado.

– A vida é dividida em estações, e você precisa reconhecer as estações. Eu fiz mais que o bastante. Às vezes faço flashbacks e penso, “uau, ainda estou fazendo isso, isso é loucura!” Sou muito grato, mas acho que meu corpo precisa descansar. Tenho outras coisas, tenho negócios. Desenvolvi um sistema de treinos em grupo que vamos licenciar. Quero ajudar o esporte de alguma forma e fazer outras coisas. Temos que saber a hora de começar e a hora de terminar. Está na hora. (…) Estou deixando o esporte num ponto que nunca esperava. Caras da minha era nunca esperavam estar lutando (agora), e eu estou saindo ainda relevante. Esta foi minha jornada, conquistei muitas coisas boas, mas quero fazer coisas grandes. Estou entrando na minha segunda jornada na vida, e estou feliz – disse também na entrevista.

Ao todo, o brasileiro disputou 40 lutas profissionais, com um cartel de 26 vitórias, 13 derrotas e um “sem resultado”. Belford foi campeão do UFC duas vezes. A primeira aos 19 anos, em 1997, quando recebeu o apelido de O Fenômeno.

Após o drama do desaparecimento da irmã Priscila, em 2004, Vitor se converteu ao evangelho. Ele não esconde a religião, mesmo nos treinos e lutas.

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