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São Silvestre: Etíope bate brasileiro nos últimos metros

No feminino, queniana dominou a prova de ponta a ponta

Pleno.News - 31/12/2021 10h03 | atualizado em 31/12/2021 10h53

Chegada do vencedor da Categoria Elite Masculina, Belay Bezabh (Etiópia) Foto: Estadão Conteúdo/Roberto Casimiro

Após um ano de ausência por causa da pandemia de Covid-19, a Corrida Internacional de São Silvestre voltou a colorir as ruas de São Paulo no último dia do ano. No masculino, a vitória foi do etíope Belay Bezabh, quebrando o jejum de títulos do país. Já no feminino, quem disparou e não tomou conhecimento das adversárias foi a queniana Sandrafelis Chebet.

Em sua 96ª edição, a prova foi realizada seguindo os protocolos sanitários e contou com cerca de 20 mil corredores, entre amadores e profissionais. Alguns usaram máscara facial, mas muitos optaram por não usar o equipamento de proteção. Em muitos trechos, o asfalto estava molhado por causa da chuva que ocorreu horas antes.

A prova masculina começou com intensa disputa, com um grupo de brasileiros correndo em bloco e não deixando os representantes africanos disparar. Entre eles estavam Daniel do Nascimento e André Luiz Silva. Com 12 quilômetros de prova, Danielzinho mantinha a liderança, seguido pelo boliviano Héctor Flores, pelo etíope Belay Bezabh e pelo queniano Elisha Rotich, este um pouco mais atrás.

No início da subida da Brigadeiro, Danielzinho e Belay começaram lado a lado. Faltando mil metros, o etíope abriu uma pequena distância para conseguir cruzar a linha de chegada com um certo conforto, marcando 44min54s. Danielzinho chegou na segunda posição, pouco depois, seguido pelo boliviano Flores.

– Há dois anos, eu falei que ia evoluir muito. Agora eu consegui o segundo lugar na São Silvestre, e vamos continuar evoluindo. Quero agradecer a todo mundo que me apoiou. Eu iria vir ao Brasil para descansar, mas ganhei essa força dos fãs. É muito bom estar no pódio. Quando junta oportunidade com trabalho duro, dá certo – comentou o brasileiro de 23 anos, que recentemente fez a segunda melhor marca mais rápida da história de um brasileiro na maratona.

DISPUTA FEMININA
Na prova feminina, logo de cara as duas favoritas do continente africano dispararam e abriram larga vantagem em relação às suas adversárias. Em ritmo forte, Sandrafelis Chebet (Quênia) e Yenenesh Dinkesa (Etiópia) aceleraram pelas ruas de São Paulo. Com dois terços da prova, Sandrafelis se descolou da rival e não deu brecha para ninguém, abrindo uma distância considerável.

Depois de 50min06s, a queniana cruzou a linha de chegada, festejando a vitória e repetindo seu resultado de 2018, quando também foi campeã. Na segunda posição chegou a etíope Yenenesh, com mais de um minuto de diferença, seguida pela brasileira Jenifer do Nascimento, que deu um sprint no final e ficou à frente de Valdilene dos Santos, que acabou em quarto lugar. A também brasileira Franciene Moura completou o pódio.

– Depois de tantos anos, temos três brasileiras no pódio. É um percurso duro, uma prova difícil. E, graças a Deus, no final deu tudo certo – festejou Jenifer, que estava esgotada após a linha de chegada.

*AE

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