Pleno.News - 05/03/2020 09h17 | atualizado em 05/03/2020 09h55

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis foram levados nesta quinta-feira (5) para o Ministério Público do Paraguai para testemunhar sobre sua entrada no país com supostos passaportes falsos, após passarem a noite sob custódia policial no hotel onde estavam hospedados.

Ambos foram levados para o Departamento de Crime Organizado do Ministério Público, do Hotel Resort Yacht e Golf Club Paraguayo, na cidade de Lambaré, nos arredores de Assunção, onde hoje o ex-jogador brasileiro planejava apresentar um projeto de caridade.

Os promotores foram, na noite de quarta-feira (4), ao hotel e apreenderam os passaportes dos dois irmãos, além de terem prendido um brasileiro que estava com eles e que supostamente foi o responsável por fornecer os documentos.

Os documentos estavam em nome de Ronaldo de Assis Moreira e Roberto de Assis Moreira. O campeão mundial com a seleção brasileira em 2002 e seu irmão desembarcaram na tarde de ontem no aeroporto internacional de Assunção e passaram todos os controles sem problemas.

Fontes do Ministério do Interior disseram à mídia que o Departamento de Identificação informou às Migrações que os passaportes não estavam registrados no sistema, por isso foi aberta uma investigação. Segundo o Ministério Público, Ronaldinho e Assis afirmaram que foram a Assunção a convite de Nelson Belotti, proprietário do cassino Il Palazzo.

Eles também mencionaram que o ex-jogador planeja apresentar um programa de assistência médica gratuita para crianças, hoje, em Assunção, que está sendo realizado por uma fundação de caridade. Nesse evento, Ronaldinho também apresentaria seu livro “Gênio da vida”.

*Com informações da Agência EFE

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