Decisão final sobre a deportação de Djokovic fica para 2ª feira
Audiência deve decidir se o tenista poderá ou não continuar na Austrália
Pleno.News - 06/01/2022 14h47 | atualizado em 06/01/2022 15h26
A Austrália não expulsará, de forma imediata, o atual número 1 do tênis, Novak Djokovic, informou um advogado do governo durante uma audiência nesta quinta-feira (6).
Christopher Tran garantiu que o país não planeja concluir a expulsão antes da audiência, prevista para segunda-feira (10). O tenista permanece retido no Park Hotel, um “hotel de quarentena” em Melbourne.
A posição do governo australiano foi tomada após os advogados de Djokovic entrarem com um pedido de liminar urgente para permitir que ele permaneça no país. Na quarta-feira (5), o sérvio foi barrado no aeroporto de Tullamarine assim que desembarcou para disputar o Aberto da Austrália e teve seu visto cancelado.
Autoridades australianas alegam que ele não teria apresentado “padrões adequados de evidências” para entrar no país com a permissão médica especial que havia obtido na véspera. O documento permitia que ele entrasse e competisse em Melbourne mesmo sem comprovar a vacinação completa contra a Covid-19.
A permissão que Djokovic havia obtido é prevista na lei australiana para dar conta de casos específicos na pandemia. Serve para pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença, ou porque apresentaram reação grave à primeira dose, ou ainda porque tiveram Covid-19 nos últimos seis meses.
Nesta quinta-feira, diversos fãs do tenista, com bandeiras da Sérvia, foram até o hotel onde Djokovic está confinado para protestar. Eles pediram que o número 1 do mundo seja liberado para disputar o Aberto da Austrália.
*AE
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