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Comissão de atletas de vôlei repudia fala de Carol Solberg

Jogadora gritou "fora, Bolsonaro" ao vivo

Gabriela Doria - 22/09/2020 14h33 | atualizado em 22/09/2020 14h54

Carol Solberg gritou “fora, Bolsonaro” ao vivo Foto: Reprodução

Após a Confederação Nacional de Voleibol (CBV) emitir nota de repúdio contra a jogadora Carol Solberg, que gritou “fora, Bolsonaro” na televisão, foi a vez da Comissão Nacional de Atletas de Vôlei de Praia, da CBV, se manifestar. Em nota, o grupo disse que “lamenta” a atitude de Carol e que “lutará para que este tipo de situação não aconteça novamente”.

– A Comissão Nacional de Atletas de Vôlei de Praia não é favorável a nenhum tipo de manifestação de cunho político em competições esportivas. Por isso, lamenta o ato realizado pela atleta Carol Solberg neste domingo e lutaremos ao máximo para que este tipo de situação não aconteça novamente – disse a nota, assinada pelo presidente da CNAVP, Emanuel Rego.

Ainda nesta segunda-feira (21), a própria CBV foi a primeira a se manifestar contra a atitude de Carol. Em dura nota de repúdio, a confederação afirmou que a volta dos campeonatos de vôlei em meio à pandemia foi “manchada por um ato totalmente impensado praticado pela referida atleta”.

A CBV destacou ainda que “tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados”.

PROTESTO
A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg protestou contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após conquistar a medalha de bronze na etapa de Saquarema, no Rio de Janeiro, do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

– Só para não esquecer: fora, Bolsonaro! – ela gritou após pegar o microfone das mãos da parceira, Talita, durante entrevista concedida ao canal SporTV, neste domingo (20).

Estampado na parte de cima dos uniformes das atletas estava o símbolo do Banco do Brasil, patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

– O ‘fora, Bolsonaro’ está engasgado aqui na garganta. Ver esse desgoverno dessa forma, ver o pantanal queimando, 140 mil mortes e a gente encarando a pandemia desse jeito. É isso. Tá engasgado esse grito. E me sinto, como atleta, na obrigação de me posicionar – disse ela ao blog Olhar Olímpico, do UOL, depois do protesto.

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