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Ciclista encerra a carreira após perder para trans: “Irritada”

"Vantagem óbvia, não importa o quanto eu treine" lamenta a campeã de ciclocross

Priscilla Brito - 24/03/2023 17h32 | atualizado em 24/03/2023 18h01

Hannah Arensman
Hannah Arensman Foto: Reprodução/ Youtube USA Cycling

A ciclista americana Hannah Arensman reforçou sua decisão em se aposentar do esporte devido à entrada de mulheres transgênero nas corridas. Competindo, desde muito nova, para se tornar uma piloto de ciclocross de elite, a ciclista, em sua última corrida, acabou ficando em quarto lugar entre duas mulheres trans, resultado que a deixou bastante aborrecida.

Após a derrota, Arensman disse que se sentiu profundamente irritada, desapontada, negligenciada e humilhada. Frustrada, a atleta afirmou que “os legisladores dos esportes femininos não acham mais necessário proteger os esportes femininos para garantir uma competição justa para as mulheres”.

– Decidi encerrar minha carreira no ciclismo. Na minha última corrida, no recente Campeonato Nacional UCI Cyclocross na categoria feminina de elite em dezembro de 2022, fiquei em quarto lugar, ladeada de ambos os lados por pilotos masculinos premiados com terceiro e quinto lugares. Minha irmã e minha família choraram ao ver um homem terminar na minha frente, tendo testemunhado várias interações físicas com ele durante a corrida – afirmou.

De acordo com a Fox News, “a legislação procura manter estudantes-atletas transgêneros em todos os níveis de competição para jogar contra aqueles com o mesmo gênero biológico em vez do gênero com o qual se identificam.” A Fox disse ainda que “uma liminar foi dissolvida em janeiro, quando um juiz federal decidiu que a lei não violava as proteções do Título IX, mas o Tribunal de Apelações do 4º Circuito dos EUA decidiu restabelecer uma liminar”.

Ao lado de outros 66 atletas, treinadores e familiares, Hannah Arensman solicitou a anulação da liminar da Suprema Corte. A competidora que já conquistou 35 vitórias no circuito nacional de ciclocross, considera que mulheres biológicas não têm mais possibilidade de disputar com a presença de mulheres transgênero.

– No futuro, sinto pelas meninas aprendendo a competir e que estão crescendo em uma época em que não têm mais chances justas de serem as novas recordistas e campeãs do ciclismo porque os homens querem competir em nossa divisão – lamentou.

“VANTAGEM ÓBVIA”, DIZ ATLETA
Arensman contou que nos últimos anos, precisou competir diretamente com ciclistas trans, ou seja, mulheres não biológicas, em eventos femininos. A ciclista desabafou que “à medida que isso se tornou mais uma realidade, tornou-se cada vez mais desanimador treinar tanto quanto eu apenas para perder para um homem com a vantagem injusta de um corpo androgenizado que intrinsecamente dá a ele uma vantagem óbvia sobre mim, não importa o quanto eu treine”.

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