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Cavalo machucado faz equipe de hipismo do Brasil ser eliminada

A Confederação Brasileira de Hipismo negou que houve qualquer irregularidade

Pleno.News - 01/08/2024 18h32 | atualizado em 01/08/2024 19h05

Pedro e Nimrod Foto: Luís Ruas/Confederação Brasileira de Hipismo

Candidata a medalha na Olimpíada de Paris, a equipe de saltos do hipismo do Brasil foi desclassificada. O que ocorreu foi que o cavalo montado por Pedro Vennis apresentou sangramento durante as eliminatórias nesta quinta-feira (1º).

Pedro Vennis foi o primeiro brasileiro a ir para a pista montada no Palácio de Versalhes e terminou o percurso sem sofrer nenhuma punição. No entanto, a espora do cavaleiro machucou o cavalo batizado de Nimrod de Muze.

Imagens mostram que Vennis passa a mão na barriga do animal após terminar a prova. Na sequência, a inspeção veterinária feita em Nimrod de Muze apontou um sangramento, resultando na desclassificação do Brasil, que conquistou duas medalhas de bronze na disputa por equipes em Olimpíadas (Atlanta-1996 e Sydney-2000).

O regulamento da Olimpíada determina que qualquer tipo de ferimento causado no animal durante o percurso é motivo de eliminação. Nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil foi desclassificado pelo mesmo motivo.

Antes do resultado ser anunciado, Stephan de Freitas Barcha, com Primavera, foi para a pista e terminou a prova com uma falta. Já Rodrigo Pessoa, campeão olímpico individual em Atenas-2004, nem teve a oportunidade de realizar o percurso com Major Tom.

A punição a Pedro Veniss se estende para a categoria individual. Assim, o Brasil será representado por Stephan de Freitas Barcha, Rodrigo Pessoa e Yuri Mansur.

CBH NEGA USO DE ESPORA E LAMENTA DESCLASSIFICAÇÃO
Horas após a disputa, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) negou que os cavaleiros brasileiros tenham cometido qualquer irregularidade. A entidade atribuiu o ferimento a uma assadura causada pela barrigueira, apetrecho que segura a sela.

– Após minuciosa análise ficou constatado que a assadura – um risco praticamente invisível – com leve vestígios de sangue foi causada pela barrigueira com elástico que, por ser um material novo, ocasionou esse acidente, ou seja, não foi de maneira nenhuma ocasionado pela espora do cavaleiro. Imediatamente após a decisão do júri a CBH entrou com protesto, por achar a eliminação injusta, mas sem sucesso devido ao rigor da regra que não admite interpretação, justamente para visar a maior proteção possível ao cavalo, o que foi acatado pela CBH – disse a entidade em comunicado.

E completou:

– A Confederação Brasileira de Hipismo lamenta o ocorrido, ressalta o esforço do cavaleiro Pedro Veniss na sua preparação para os Jogos Olímpicos, que resultou num percurso perfeito, mas que com esse acidente resultou na eliminação. O cavaleiro é conhecido pela sua ética, competência, lealdade e respeito aos animais.

*Com informações AE

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