Henrique Gimenes - 11/10/2017 16h57 | atualizado em 11/10/2017 17h55

O presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, renunciou ao cargo nesta quarta-feira (11). Nuzman estava preso desde a última quinta-feira (5) e teve a prisão temporária transformada em preventiva nesta terça-feira (10). O agora ex-dirigente comandou a entidade por 22 anos.

Em sua carta de renúncia, Carlos Arthur Nuzman afirma que o motivo por ter renunciado ao cargo é para que possa se dedicar integralmente à sua defesa. Nuzman foi acusado de intermediar a compra de jurados para que o Rio de Janeiro fosse escolhido cidade olímpica.

O ex-dirigente também renunciou ao cargo de membro honorário da Assembleia Geral do COB.

Em seu lugar irá assumir o vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Paulo Wanderley.

Veja a carta de renúncia apresentada por Carlos Arthur Nuzman:

Venho pela presente, reiterar os termos de minha correspondência, datada de 6 de outubro de 2017, em especial a minha completa exoneração de qualquer responsabilidade pelos atos a mim injustamente imputados, os quais serão devidamente combatidos pelos meios legais adequados.

Considerando-se, todavia, a necessidade de dedicar-me, integralmente, ao pleno exercício do meu direito de defesa, renuncio de modo irrefutável e irretratável ao cargo de Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como ao de membro honorário de sua Assembleia Geral.

Cordialmente,

Carlos Arthur Nuzman
Presidente

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